segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SOLENIDADE COMEMORATIVA DE 57 ANOS OURO BRANCO

SESSÃO SOLENE DE 06 DE DEZEMBRO DE 2010

Senhoras e senhores, estudantes, familiares, autoridades presentes;
Boa noite!
Hoje, 06 de dezembro de 2010. É com grande prazer que iniciamos esta solenidade de titulação e entrega de certificados para comemorar os 57 anos de emancipação de nosso município.
Inicialmente pedimos a todos que se levantem para cantarmos o Hino Nacional Brasileiro.
Pedimos a todos que permaneçam de pé para ouvirem a letra, de José Bernardino Reis, de 1º de janeiro de 1954, para o hino comemorativo da criação e instalação do Município de Ouro Branco, à 12 de dezembro de 1953, lido pelo excelentíssimo Presidente da ACLOB Marco Antonio Cruz.

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OURO BRANCO, MUNICÍPIO TE TORNASTE
E AS HONRAS DE CIDADE MERECESTE.
SOBRE OS BRAÇOS DE TEUS FILHOS TE ELEVASTE;
FOI COM O ARADO E A ENXADA QUE VENCESTE.

ÈS COEVO DAS ENTRADAS E BANDEIRAS,
E PUDESTE ILUMINADO SER UM DIA
PELOS RAIOS FULGURANTES
DA AURORA RUTILANTE
DA LIBERDADE DA PÁTRIA, QUE SURGIA.

TEU PASSADO E TEU PRESENTE SE IRMANAM
E SE ENLAÇAM, AINDA, COM OS ANOS DO PORVIR...
ÉS PEQUENO, MAS, CONTUDO, TE UFANA;
DE MODELO PARA A PÁTRIA HÁS DE UM DIA SERVIR!

BELO TEMPLO DE ALTARES EXPLENDENTES
FOI, OUTRORA, AO SENHOR POR TI ERGUIDO
MILITOU ENTRE OS HERÓIS INCONFIDENTES
UM ILUSTRE BRASILEIRO AQUI NASCIDO.

SERÁS TÚ A COMUNA VENTUROSA,
ONDE SEMPRE HÁ DE REINAR SOMENTE DEUS.
CANTE TÔDA A TUA HISTÓRIA,
QUAL POEMA, A SUA GLÓRIA,
PELAS PRECES E LABOR DOS FILHOS TEUS.

TEU PASSADO E TEU PRESENTE SE IRMANAM
E SE ENLAÇAM, AINDA, COM OS ANOS DO PORVIR...
ÉS PEQUENO, MASA, CONTUDO, TE UFANA:
DE MODELO PARA A PÁTIRA HÁS DE UM DIA SERVIR!
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Muito obrigado.
Conforme o protocolo de presença, desejamos salientar a presença das seguintes personalidades e entidades:
João Miguel de Oliveira – Capelão do Colégio Batista Mineiro
Wagno Alves Bragança – Diretor do Colégio Batista Mineiro
Ildeu Ferreira – Secretário Municipal de Cultura
Célia Chilini – Secretária Municipal de Educação
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Neste momento cumpro o dever de pedir a platéia presente um minuto de silêncio pelo passamento de nosso confrade que ocupou a cadeira 16, cujo patrono é o ilustre Luís Vieira da Silva, Cônego Vieira, o Acadêmico Wigberto Lara Cesar.
(1 minuto)
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Farei um breve relato do desenvolvimento histórico da ACADEMIA DE CIÊNCIAS E LETRAS DE OURO BRANCO – ACLOB.

Idealizada pelo teatrólogo Marcoantonio Cruz
Foi criada em 24 de agosto de 2005, em uma sala da Secretaria Municipal de Educação, por Marcoantonio Cruz, Luiza de Marilac Couto de Oliveira, Elizabeti Márcia Félix Rodrigues Oliveira e José Arantes Filho.
Fundada em 02 de setembro de 2005, às 19 horas, no Teatro Dom Orione, tendo suas primeiras 13 cadeiras ocupadas.
Em 10 de setembro João Mauro Fernandes, Patrícia Guimarães Pena e Germano de Morais, criam a Biblioteca ACLOB
Em novembro de 2005, em parceria com a Coletivos Primavera a ACLOB lança o projeto “Poesia de Passagem” que faz circular pela cidade poesia afixada nos coletivos.
Em 1º de dezembro a Câmara Municipal autoriza a entidade a utilizar o Brasão do município em nossos documentos e vestes.
Em 3 de dezembro são reunidas as primeiras peças do Museu de Arte e Ciências da ACLOB.
No dia 07 de dezembro de 2005, iniciando as comemorações do cinquenqüagéssimo segundo aniversário de emancipação política de Ouro Branco, 12 de dezembro, data que será permanentemente lembrada e enaltecida pela nossa entidade; o Presidente Interino da Academia Mineira de Letras, o Acadêmico Miguel Augusto Gonçalves de Souza, em solenidade na Capela da Fazenda Pé do Morro dá posse aos ilustres membros da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco.
A partir desta data passamos a estreitar relações com outras Academias e entidades afins.
O “Poesia de Passagem” ganhou novas edições.
Ao nosso grupo são incorporados outros acadêmicos
É idealizada a Folha Acadêmica.
E em 14 de abril de 2007 é idealizado por Everton Paula Vieira, José Arantes Filho e Marcoantonio Cruz o I Concurso de Prosa e Poesia Estudantil Cidade de Ouro Branco.
A entrega dos certificados de participação no I Concurso de Prosa e Poesia Estudantil “Cidade de Ouro Branco” aconteceu , dia 27 de outubro, às 19:30 h, no Auditório Fernando Oliveira .

No edital de 2008 o Concurso de Prosa e Poesia Estudantil “Cidade de Ouro Branco” é transformado em Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” com as distintas categorias: Categoria Estudantil – para estudantes de todas as redes de ensino da cidade de ouro branco, e Categoria Nacional para todo cidadão ourobranquense, exceto seus estudantes e todo cidadão brasileiro residente no país.
Depois de enfrentar muitas dificuldades que quase impediram sua permanência, a ACLOB, retoma suas atividades em 2010 a partir da realização do III Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” e preparando um 2011 profícuo de realizações.
Hoje todos os presentes podem conosco olhar para atrás, gratos, sabendo que direta ou indiretamente ajudamos a escrever e a reescrever uma história de valor, agradecido a todos que acreditavam e acreditam, estiveram e estão dedicando tempo e esforços na transformação deste sonho em realidade.
Muito obrigado!
(Aplausos)
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Para compor a Mesa de Honra Junto ao Presidente da Diretoria Executiva Marco Antonio Cruz, o Vice-Presidente José Alberto Pinto de Sá e o Presidente Interino do Conselho Superior José Arantes Filho; convido o Secretário Municipal de Cultura Ildeu Ferreira e a Secretária Municipal de Educação Célia Chelini
Neste momento daremos posse a um novo membro desta casa
Para a entrega do Diploma convido
Presidente Interino do Conselho Superior da ACLOB – O Poeta José Arantes Filho
Para a entrega da Estola Convido
O Vice-Presidente da Diretoria Executiva da Aclob – Membro da Academia Mineira Maçônica de Letras José Alberto Pinto de Sá
_
Para ocupar a cadeira nº 19, da ACLOB,que tem como patrono o Ilustre ESCRITOR ARIANO SUASSUNA, convidamos para receber seu diploma, a estola, e fazer o juramento o cronista WILSON VILELA
(Recebe estola e Diploma - faz Juramento)
Prometo trabalhar pelo engrandecimento da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco, tudo fazendo para preservar as suas mais lídimas tradições e a pureza do idioma nacional. Prometo exercitar continuamente o trato das letras, em todas as suas formas, e bem assim, observar o seu Estatuto, o Regimento Interno e as suas Resoluções e acatar as decisões do Conselho Superior e da Diretoria Executiva. Prometo por fim estar presente ás reuniões da Academia, participar ativamente dos seus trabalhos, cumprir com as minhas obrigações e tudo fazer para o seu aprimoramento e o seu engrandecimento. Assim Deus me ajude.
Pode o Confrade se dirigir a platéia presente.
(2 minutos) (aplausos)
O Acadêmico Wilson Vilela tem agora 6 meses, para fazer uma palestra nesta casa em reverencia ao ilustre Ariano Suassuna, e um ano para nos entregar um trabalho escrito.
Porque nos tornamos imortais?
Porque temos dedicado nossas vidas ou parte delas às letras e ou às ciências em Ouro Branco sempre trabalhando em prol do desenvolvimento humano.

Passamos agora a SOLENIDADE DE ENTREGA DOS CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO E PREMIAÇÃO NO III CONCURSO LITERÁRIO “CIDADE DE OURO BRANCO”.

No Segundo Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” foi agraciada com o primeiro lugar a escritora Matha Faria Fernandes com a poesia “Minas Gerais” que agora lhes apresentamos.

PELOS CLARÕES DO OURO DE MINAS GERAIS,
ENTRE AS SERRAS INGREMES E DISTANTES,
NOS MISTÉRIOS DA NATUREZA, OS SINAIS
ENGASTADOS EM RÉSTIAS DE BRILHANTES
MULTIFORMES CORES QUE A MÁGICA NATUREZA
OFERECE MINERAL TESOURO ENRAIZADO,
TRANSPARENTE, DE INFINITA E RARA BELEZA
ONDE O BRILHO DO SOL É ESPELHADO.

NA CALADA DA NOITE DE MINAS GERAIS,
ADORMECEM ANJOS ESCULPIDOS, SAGRADOS...
NOS INTERIORES DOS TEMPLOS E NOS PORTAIS,
IMAGENS RETRATAM GÊNIOS GUARDADOS.

MINAS DOS RIOS NO VERDE DESLIZANDO,
FONTES, CIRCUITO DAS ÁGUAS MINERAIS,
RIO SÃO FRANCISCO, TRANSPORTE NAVEGANDO,
SERENAS EMBARCAÇÕES, ITINERÁRIOS NACIONAIS.

REDUTO A FULGURAR SONHOS DOS INCONFIDENTES,
MISTERIOSA FORÇA SILENCIOSA E RENHIDA,
HISTÓRIA, ASPIRAÇÕES, LIBERDADE, TIRADENTES,
DEMONSTRANDO RARA EXPERIÊNCIA VIVIDA;

ONDE AINDA TREPIDA ENTRE AS MÃOS DO ATLETA
O TREMULAR DA CHAMA, ACESA MENSAGEM,
A PIRA DO FOGO SIMBÓLICO SE ERGUE REPLETA
DE PATRIOTISMO, EMOÇÃO, CIVISMO E CORAGEM
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III CONCURSO LITERÁRIO CIDADE DE OURO BRANCO
Para entregar o certificado convidamos
José Arantes Filho e a Secretária Municipal de Educação Célia Chelini.
CATEGORIA PROSA NACIONAL
3º LUGAR – DA CIDADE DE BELO HORIZONTE/ MG - COM O TRABALHO - A CEBOLA E A VIDA – REUBER LANA ANTONIAZZI
2º LUGAR – DA CIDADE DE ITAJUBÁ/ MG – COM O TRABALHO - UMA QUESTÃO DE ESQUECIMENTO - YVELUSE DE ARAÚJO QUEIROZ E CREPALDI – (justificou ausência)
1º LUGAR – DA CIDADE DE IPATINGA – MG – COM O TRABALHO - O CARPINTEIRO DO MAR – MARIA GORETTI DE FREITAS OLIVEIRA –
(Recebeu Certificado, a Escritora faz doação de seus livros Contos Interioranos e Num instante, um haicai à Biblioteca ACLOB engrandecendo nosso acervo)
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CATEGORIA POESIA ESTUDANTIL
PARA ENTREGAR O CERTIFICADO CONVIDAMOS
O Recém empossado Acadêmico Wilson Vilela e o Secretário Municipal de Cultura Ildeu Ferreira.
Convidamos para receber seu certificado de participação
ESCOLA MUNICIPAL NOSSA SENHORA DO CARMO
FERNANDA PATRÍCIA DE FARIA
LUCIANO PEREIRA DA SILVA
VÂNIA MARIA DA ROCHA
PEDAGOGA SANDRA COELHO MOREIRA
3º LUGAR – COM VIDA NA ROÇA - EDIVALDO CLEBER PASCOAL DE PAULA
2º LUGAR – COM ONDE MORO - ALINE EDVIGES MARTINS ROMÃO
1º LUGAR –COM DESCOBRINDO O AMOR - CAMILA EDIANE DA SILVA DOMINGOS -
(A Escola Rural e Seus Alunos estão aqui representados pela Secretária Municipal de Educação Célia Chelini)
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CATEGORIA POESIA NACIONAL
5º LUGAR – DA CIDADE DE – CAMPO GRANDE – RJ – COM MINHA NETA – DILMA BARROZO RIBEIRO LOPES
4º LUGAR – DA CIDADE DO – RIO DE JANEIRO – RJ - COMDESVENDANDO – MÁRCIA DA COSTA BARROSO
3º LUGAR – DA CIDADE DE CAMPO GRANDE – RJ – COM SIMBIOSE – DILMA BARROZO RIBEIRO LOPES –
2º LUGAR – DA CIDADE DE CAMPINAS - SP - COM ASAS PARTIDAS - LAÉRSON QUARESMA DE MORAES –
1º LUGAR – DA CIDADE DE TIETÊ - SP – COM RELICÁRIO DE UM VESPERTINO – DULCE ANA DA SILVA FERNANDEZ – (ausências justificadas por e-mail)
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CATEGORIA POESIA ESTUDANTIL
Para entregar o certificado convidamos
O Sr. José Alberto Pinto de Sá
Convidamos para receber seu certificado de participação :
COLÉGIO BATISTA MINEIRO – UNIDADE OURO BRANCO aqui representado por seu Diretor Wagno Alves Bragança
REBECA SEABRA DE OLIVEIRA aqui representada pelo Capelão João Miguel de Oliveira.
PROFESSORA MARIA TEREZA TÔRRES DE MIRANDA ESTEVAM (pres.)
3º LUGAR – FAÇA DIFERENTE - ÉMILE MOURA COELHO DA SILVA (pres.)
2º LUGAR – SINCERIDADE - HELENA PEREIRA OLIVEIRA – (pres.)
1º LUGAR – AS QUEIMADAS EM OURO BRANCO - EDUARDA XAVIER BARBOSA (pres.)
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TODOS VOCÊS JOVENS ESCRITORES e a ESCRITORA MARIA GORETTI DE FREITAS OLIVEIRA SÃO HERÓIS, HOJE AGRACIADOS POR AQUELES QUE DESEJAM PREPARAR UM CAMINHO PARA VOCÊS TRILHAREM COM MAIS FACILIDADE DO QUE O QUE NÓS ENCONTRAMOS. QUE CADA CERTIFICADO AQUI ENTREGUE FIQUE COMO UM MARCO DO ESFORÇO QUE DEVE PERMANECER PARA ENGRANDECER NOSSA LÍNGUA PÁTRIA.
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SAUDAÇÃO AO CINQÜENQUAGÉSSIMO SÉTIMO ANIVERSÁRIO DA CIDADE

CAMINHOS DE OURO BRANCO

A pequena cidade do interior de Minas Gerais é testemunha natural de muitos fatos históricos, Ouro Branco é ponto de confluência do Caminho Velho, que partia de Paraty (Rj) e do Caminho Novo que partia da cidade do Rio de Janeiro até Vila Rica (atual Ouro Preto).
Aos pés da Serra do Ouro Branco e às margens da Estrada Real, a cidade que já passou por vários ciclos econômicos como o do ouro, o da uva, o da batata, hoje vive o ciclo do aço sendo sede de uma das maiores siderúrgicas do mundo. Entretanto a presença da indústria não é prejudicial a quem procura a tranqüilidade já que a empresa se situa bem distante do centro urbano, e ao mesmo aufere suas benesses.
Aquele que visitar a cidade pode desfrutar de belezas naturais como observar o pôr-do-sol do alto da serra e a própria beleza da montanha, sua fauna e flora diferentes do convencional, pode ainda, visitar antigas fazendas espalhadas pela zona rural, algumas ainda com antigos engenhos de açúcar, carros de boi, monjolos ou moinhos seculares.
Os aventureiros tem a opção de escalar as escarpas da serra ou de se embrenharem pela mata à procura de antigas ruínas de fazendas e outras construções que insistem em se manter de pé confrontando a passagem dos séculos e estimulando a mente dos visitantes a decifrar seus mistérios escondidos sob tantas pedras e raízes que parecem manifestar a intenção da natureza de apagar as marcas de um passado escravo. Há também trilhas perdidas pela mata, trechos originais da Estrada Real, onde o visitante mais atento ouve ainda os cascos de cavalos dos tropeiros do século XVIII, fazendo uma viagem mágica pelo tempo.
Acadêmico Eventon de Paula Vieira – Secretário Conselheiro –

São entregues os Certificados ACLOB de Participação: à Secretaria Municipal de Cultura, Secretária Municipal de Educação, Prefeitura Municipal e Câmara Municipal de Ouro Branco.
O Presidente ACLOB – Marcoantonio Cruz esclarece que os trabalhos dos Concursos anteriores e alguns trabalhos de Acadêmicos já estão postados no blog http://aclob.blogspot.com e que os trabalhos do III Concurso Literário serão disponibilizados a partir de 15 de dezembro deste ano.
As lâminas do projeto “Poesia de Passagem” . “Folha Acadêmica” e o volume da “Antologia Cidade de Ouro Branco” serão enviados aos Premiados logo após sua publicação.
E que o Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” já começou a ser divulgado em Angola, Moçambique e Portugal o que deve gerar frutos na próxima edição.
Agradece a presença e encerra a reunião.

domingo, 5 de dezembro de 2010

PROSA NACIONAL - II CONCURSO - 1º LUGAR

TEMPOS.......

JOSÉ SAVIANO DE SOUZA – BELO HORIZONTE/Mg

Como habitualmente faço, hoje, ao acordar e ainda na cama, dei um clique no controle da TV.
Ao se abrir a tela, uma sorridente repórter anunciava:
_ “Daqui a cinco minutos, exatamente às 07h45min, começa a primavera, a estação das flores e da alegria.”
“Hoje, dia e noite terão exatamente a mesma duração, é o equinócio.”, completou o co-apresentador.
Mania besta esta de definir, limitar e matematizar tudo, pensei comigo.
Desliguei o aparelho, mas não o pensamento...
No princípio havia o tempo. Um tempo indefinido, de um repetitivo contínuo e dentro dele, o homem, os animais e coisas, muitas coisas.
Sem muito que fazer, esse resolveu brincar com o tempo, dividindo-o em antes e depois. Não vendo utilidade no antes, tomou o depois, dividiu-o, subdividiu-o, agregou partes e estava criado o calendário, do qual passaria a ser refém.
Aquele exatamente revolveu meu cérebro, o que me levou aos tempos de criança, quando as coisa eram aquilo que eu via, sentia ou imaginava.
Tempos em que no meu vocabulário não constavam palavras como outono, inverno, verão ou primavera e exato para mim era apenas o que cabia nos bolsos ou barriga, daí um conceito elástico, sem limites precisos.
O tempo era o do frio, o do calor, o da chuva, o de plantar, o de cuidar e, sobretudo o de colher.
Se a erva secava, as folhas perdiam a cor e as minhas canelas e pés ressecavam e trincavam, era o tempo do frio, eu sabia. Tempo de penar para levantar cedo e de ir ao pasto ainda orvalhado buscar as vacas, mas também tempo de, à noite, assentar-me no rabo do fogão de lenha, comer biscoito frito e ouvir casos e causos, esses, o fermento da imaginação, as asas da fantasia. E como foram importantes aqueles momentos! – Existe ou não assombração? Será que tem bicho deste tamanho mesmo? É possível morar tanta gente num lugar assim? Como é que ele fez para não morrer? – estas e outras dúvidas levavam a perguntas e maquinações sem fim. Tempo de descobertas, de crescimento, tempo BOM.....
Se o sol castigava, era tempo de andar rápido sobre a areia escaldante da estrada para não queimar a sola dos pés descalços, mas era também tempo de nadar pelado no córrego e engolir piaba viva para aprender nadar. Tempo de aprendizagem, de derrubar mitos, tempo de CRESCIMENTO.......
Quando chegava o da chuva, este trazia o medo do raio e do travão, mas também o prazer de arrancar minhoca, pegar o anzol e aproveitar a água suja para fisgar os bagres assanhados pela enchente. Tempo de adaptações, de superações, de vitórias sobre a natureza, tempo SAUDOSO...........
Havia um tempo que era de alegria para adultos e crianças. Para os primeiros, tempo de preparar a terra, semear, cuidar da plantação e ficar na expectativa do fruto. Para as crianças, o verde macio da folhagem renovada e o agradável cheiro das flores era sinal de frutas abundantes e saborosas no campo e no cerrado. Era um tempo colorido e musical. Brindava a vista com uma profusão de cores e os ouvidos com uma suave sinfonia que ia do farfalhar suave das folhas novas e macias ao vento, passando pelo zum-zum;zum dos insetos até a algazarra da passarinhada em festa de acasalamento. Tempo de andar com o nariz arrebitado, inalando fundo cada perfume e sentindo antecipadamente o sabor que ele anunciava. Do quintal, vinha o cheiro da limeira, da laranjeira, da macaúba e da mangueira, numa gradação sutil e agradável. No campo o caju era o rei, sua floração era pressentida à distância enquanto a da mangaba só se deixava perceber bem de perto e pela manhã. Tempo de PRELIBAÇÃO...........
O cerrado era nosso pomar, concentrava quase tudo que se podia comer de frutas silvestres. Difícil às vezes distinguir os cheiros. Ali, no campo aberto ou de transição, imperavam a pitanga, a quina, o pêssego, o figo e o caju. Acolá, no mais fechado e sombreado, se achavam o bacupari, o araticum, a mama-cadela, o pequi, o araçá, a goiabinha, a gabiroba e outros que a memória já não consegue retirar do baú das lembranças. Tempo DELICIOSO..................
Enquanto qualificava assim o tempo, veio-me à memória o que diz o autor do livro de Eclesiastes: “Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”
Mas quem controlaria esse tempo?
O homem arrogou a si o direito.
Controla o tempo de nascer e quer determinar quem e o que pode vir à luz. O tempo para morrer ainda lhe escapa ao domínio, mas tem buscado adiá-lo não só ampliando o tempo de curar, o que é louvável, mas até administrando o tempo para matar, com o pretexto de preservar a saúde e evitar a morte.
Se há um tempo para plantar, e um para arrancar, este tem prevalecido sobre aquele. Arranca-se sem critério e até sem necessidade, ao passo que se planta em beneficio de segmentos privilegiados.
Do tempo de derrubar e do de edificar também se tem abusado. As derrubadas enquanto beneficiam uns poucos, prejudicam a maioria. As construções não raro expressam poder, ostentação e megalomania, ao invés de simplesmente suprir uma necessidade do ser humano.
Tempo de DESOLAÇÃO?
Nem pensar!
O autor bíblico prevê também um tempo para ficar calado, e um para falar.
Hoje é tempo de saber que não se vive fora do tempo, que o tempo, apesar de poder ser mensurado, quantificado e qualificado não obedece a critérios matemáticos.
É tempo de deixar o conformismo, tempo de falar, de gritar.
Exatamente tempo de DENUNCIAR.....

PROSA NACIONAL - II CONCURSO - 2º LUGAR

SEQÜESTRO DA VELHINHA
CELSO POSSAS - NITERÓI /RJ

Pacheco não gostava das segundas-feiras. Acordava lamentando e só ia trabalhar por obrigação. Para ele, até poderiam suprimir esse dia do calendário ou simplesmente considerá-lo feriado ou coisa parecida.
Estava totalmente esgotado. O dia havia sido terrível e ele praticamente trabalhara o tempo inteiro em pé. Nem conseguiu chegar em casa a tempo de ver o Jornal Nacional pela TV. Ficaria, assim, sem saber de novas catástrofes pelo mundo, das dezenas de mortos em tiroteio no “complexo do alemão” e de mais outras importantes prisões de um grupo pela Polícia Federal, envolvendo roubalheira do patrimônio público por amigos do pessoal do Governo.
O barulho do telefone tocando insistentemente acordou Pacheco, completamente arriado em sua poltrona favorita e esperando acabar o horário político na TV, com o som inteiramente desligado. Parecia um zumbi.
• O que é! – Nem disse alô. Atendeu completamente sonolento e a voz totalmente aborrecida. Os olhos não chegaram a abrir de tão pesados.
• O caso é o seguinte , ó meu: Estamos com tua mãe e o pessoal não “ta” a fim de ter muito trabalho com ela. Entendeu?
Pacheco trocou o fone de um ouvido para o outro, endireitou-se na poltrona e perguntou ao sujeito de voz estranha, parecendo sem muita ou nenhuma instrução:
• Não entendi! Qual é mesmo o problema? Com quem deseja falar? – praticamente rosnou ao fone, chateado por ter sido acordado em plena noite de segunda-feira, seu pior dia da semana.
• È com você mesmo! A velhinha “ta” aqui e a liberdade dela vai custar vinte mil. Entendeu:
• Velhinha? – Aproveitou para enxugar a boca. Costumava dormir de boca aberta e até babar, quando tirava suas sonecas na poltrona.
• Sim, meu chapa! Sua mãe “ta” conosco e você vai ter que arrumar vinte mil para ela voltar. Agora entendeu?
• Mas....._ Pacheco gaguejou um pouco, trocou novamente a posição do fone no ouvido e, sem saber direito o que devia fazer, falou, com a voz também enrolada: -- Como vou saber que a velhinha é mesmo minha mãe?
• É a sua mãe, porra! Foi ela que nos deu o número do telefone e pediu para você “tirar ela” daqui o mais rápido possível. “Tá” apavorada e meus companheiros não “tão” muito pacientes. É bom arranjar o dinheiro depressa. – berrou o sujeito, estupidamente.
Pacheco notou a voz agressiva e meio pastosa do sujeito ao telefone e concluiu que estava bêbado ou drogado. Talvez os dois. Voltou à ligação.
• Bem, meu amigo, você sabe que é difícil arranjar dinheiro à noite. Os caixas automáticos só liberam seiscentos reais e não tenho praticamente nada aqui em casa. Aparentava grande ansiedade.
• O “pobrema” é seu, “cumpadre”! – A voz já demonstrava mudança de impaciência para agressividade total. Era um verdadeiro boçal.
• Mas... como vou conseguir o dinheiro? – Pacheco procurava ganhar tempo, com inteligência, enquanto pensava na melhor forma de sair da situação, sem futuras represálias.
• Olha, já “to” de saco cheio, cara! Vou acabar dando um tiro nos “cornos” da velhinha e amanhã você vai achar o resto do corpo numa lixeira, cheia de bichinhos.
• Tudo bem! Tudo bem! – Pacheco mostrava-se mais calmo para não irritar o sujeito ao telefone. Sempre ouviu falar que era preciso ter muita calma nas situações de seqüestro.
O sujeito foi claro e definitivo, enviando as instruções para o pagamento.
• Arruma o dinheiro com seus amigos ai do edifício e vai até a Rodoviária Novo Rio, na área de desembarque dos ônibus e espere no jornaleiro embaixo da escada rolante. Ta certo?
• Mas...... e a mamãe?
• Será libertada dez minutos depois. Fique frio – completou o sujeito, tentando transmitir confiança, mesmo sendo um ladrão vulgar, seqüestrador de velhinhas. – Sabia negociar muito bem! – pensou, com certo orgulho.
Um longo silêncio e Pacheco voltou a falar, com total cinismo:
• Bem, meu amigo, tenho uma proposta diferente para você. _ A voz de Pacheco era tranqüila e aparentava uma calma impressionante.
• Proposta? Que “porra” é essa, meu chapa? – O seqüestrador estava atônito com o rumo da conversa. – O cara “tava” nervoso “prá” burro e agora vinha propondo alguma coisa diferente. Que “tava” havendo? – tentou raciocinar, usando os pouquíssimos neurônios disponíveis.
• Uma boa proposta. – confirmou Pacheco, passando a dominar a situação.
• O que é? – O sujeito ficou completamente diferente, desconfiado
• Dou cinqüenta mil a você se trouxer minha mãe aqui no Leblon.
• Como é que é?
• Isso mesmo! Cinqüenta mil se aparecer com a velhinha aqui na Visconde de Pirajá.
• Mas.... você falou que não tinha como arrumar vinte e agora me oferece cinqüenta mil. “ta” de sacanagem?
• Não! Estou falando sério” Aliás, nunca falei tão sério em minha vida! – a Voz de Pacheco já havia voltado ao tom normal, mostrando um misto de ironia e segu8rança, típica do carioca.
• Pára de brincar, meu chapa! Vou acabar me aborrecendo e vou encher tua velha de bala. Não sabe com que “ta” se metendo!
• Fique tranqüilo! Não estou brincando! Dou cinqüenta mil para trazer minha mãe até o Leblon.
Um estranho silêncio no telefone. O sujeito provavelmente estaria pensando ou confabulando com seu s comparsas. Precisavam analisar o assunto com cautela.
• “Tá” certo! A gente leva a velhinha até ai.........mas tem de dizer porquê você mudaou tanto de posição, cara?
• Muito simples, seu babaca! Se você conseguir trazer minha mãe até aqui, dez anos depois que ela morreu, vai valer os cinqüenta mil.
A ligação caiu, repentinamente.

PROSA NACIONAL - II CONCURSO - 3º LUGAR . *3 Trab. Clas.

VÔO CEGO

RAIMUNDO NONATO ALBUQUERQUE - FORTALEZA/Ce

Em memória das vítimas do acidente aéreo de 08 de junho de 1982.

Amamos sonhos. Corpo de baile, razão de vida. Disciplina árdua, abstinência da gula, martírio transcendido em pura essência, em poesia dançada. Leveza... Ritmo, movimento... a mais perfeita concretização da música. O corpo instrumento da beleza. E a graça etérea, de sensualidade velada, que encantava a tantos, enfeitiçou irremediavelmente alguém, que soube se chegar. Compartilhar emoção foi conseqüência natural. E, quando veio a certeza do sentir junto, a surpresa acanhada, antiquada: uma delicada aliança, jóia de família, primor de ourivesaria selou as juras.
Planos, carinhos, conversas, silêncios. Almas misturadas à pele. Balé, entre delicado e frenético. Nas viagens, os corações trocados ansiavam reencontro. Ela no redemoinho dos aplausos, ele na espera ansiosa, olhar para o céu, consultar horários. Era o cisne, que ora adejava a tristeza em ondulações sutis, comovendo as platéias, ora selvagem, podia ser reconhecido lá no alto.
Amamos idéias. Por extenuante que fosse, o respeito à arte era maior. E nem cogitavam encerrar a promissora carreira. Dançaria até o fim. Ele era seu regresso. Sempre. Sempre: nunca dizer sempre. O cisne faz-se condor. A elegância se desmancha em catastrófica aterrissagem... Pesadelo.
Amamos corpos. Vivos ou mortos. Na morte ainda amamos os restos de amor. Até gatinhos põem as patas sobre os companheiros mortos em acidentes, como a suplicar que não os tiremos deles. Triste enterrar um ser amado. Alem dos limites da tristeza, o desespero de não ter o que enterrar. Perplexidade. Na mistura desordenada, sem dono, de ferro gente plástico carvão e desgraça, espalhados por quilômetros, algo humano precisava de nome para poder existir. Então, carne pele vísceras pêlos dentes ossos sangue urina bile esperma, forma separados e batizados de material humano. O trabalho de resgate durou vários dias, sob tempo ruim.
Amamos troncos. Parentes alucinados por meio tórax, maior fração distinguível entre pastas e postas putrefeitas. Consternação. Impossível reconhecer o não ser. Disputar em mais. Aves de rapina às avessas, repugnando o despojo.
Amamos ilusão. Ela dançaria ainda. Como sempre, causando frisson, acima da razão e a despeito dos fatos. A beleza não se extingue assim. Não era. E não chovia, e nada acabaria...
Amamos cabeças. Arcadas dentárias são boas pistas para o que já não é. Mas arcadas dentárias estão contidas em cabeças, e cabeças não havia.
Amamos mãos, vestígios que já forma de afagar, aquecer, dividir, escolher, servir, amparar... De praticar misérias também. Restar nenhuma. A não ser indiciadas por unhas, que contam histórias: personais, bem cuidadas, recatadas, discretas, ousadas, tímidas roídas... Padres e pastores a convencer sepultamento coletivo. Relutância. Desistir é nunca! Eles não sabem do amor imenso. Não sabem de nada! Querer a sua mulher. Sua... Dissolvida na montanha de carniça. Querer assim mesmo.
Amam-se embriões, prenúncio de vida. Pois na resignação, prenúncio da morte, amamos dedos. O sentimento se reduz, apura-se. Concentrado, como perfume. Da nauseabunda carnagem coletiva emerge um anular, apontando para cima. Delicadamente. Nele, a aliança, o grito de todas as doces memórias e a estranheza do alívio: enfim, identificada. Agora era chorar.

PROSA NACIONAL II CONCURSO - 3º LUGAR *

TIA ANÁLIA

MARIA APPARECIDA S. COQUEMALA- ITARARÉ/Sp

Jovem, tinha o corpo bem feito, o rosto gracioso, as covinhas se destacando quando ria. Vaidosa do corpo, da cultura e da inteligência. Mas, o tempo fluiu, os olhos precisaram de óculos, os cabelos, de tinta. Marcas da vida iam aparecendo nas faces, as covinhas graciosas se transformando em rugas... Importava-se, como se importam mesmo as mulheres, mas encarava-as como naturais sinais da passagem do tempo, nela, em todo o mundo, por mais que cirurgias e outros recursos viessem prorrogando a velhice visível.
Nos últimos anos, porém, a aparência a preocupava, desde que dera de observar nos velórios, tanto o morto como as ocorrências do momento. E daí também o desejo de explicação para as atitudes que a face dos defuntos parecia desencadear nas pessoas comuns, no geral, passantes de rua que iam entrando, formalidade nenhuma, quem quer que fosse o falecido, como atraídas pela morte ali concretizada em meio à dor e ao sofrimento.
E como era costume nas pequenas cidades, descobriam o véu que cobria discretamente a face dos mortos, por vezes crispada, por vezes deformada, ou com outras aparências que a morte dá aos que se vão. Faziam caras compungidas e comentários.
- Está feliz agora, está em paz...
_ Parou de sofrer, o coitadinho...
Ah, a Morte implacável, contra os que já não podiam protestar... ah, se pudessem... Como seria prazeroso matar a Morte...
Como se explicaria esse mórbido gosto popular pela apreciação dos pobres defuntos que já não podiam opinar sobre a exposição pública de suas caras? Simples curiosidade? Espanto perante um grande enigma? Consolo? Ainda bem que foi ele, não eu... Assim se perguntava tia Anália. E daí imaginar-se morta, ali estendida, os mesmos comentários. Coitadinha, enfim descansou, a pobrezinha...
Desrespeitoso, hipócrita, costume de gente atrasada, dizia ela.
Passando dos setenta, decidiu-se por se proteger conta a sanha dos curiosos dos velórios. Conversou com o marido, mais velho ainda: quando morresse, nada de exposição do corpo. Sua vontade ficaria expressa no documento já guardado no escritório. O homem riu, mas prometeu cumprir, lhe fosse dado o privilégio de ir depois dela.
Mais anos rolaram. No dia em que o cardiologista recomendou: cuidado, melhor não dormir sozinha, Anália pensou no que aconteceria se morresse dormindo... Assim, simplesmente, em pleno sono, viaja-se desta para a outra vida, acorda-se nela, sem mala (ou seria lenço?) nem documentos, como o dizia a canção? E acordar onde? No céu, no inferno, ou em lugar nenhum, morreu, acabou? Não, a morte não aconteceria assim para ninguém. A mente não entregaria fácil a rapadura, ou melhor, o corpo, claro que não, e daí as lutas agônicas, isso de morrer como um passarinho não passava de ficção. Haveria luta. Mas, e se algo ainda inexplicável pela Ciência sobrevivesse? Alma, espírito, aura, essência, o nome pouco importando. Talvez se visse morta, a boca escancarada, os olhos abertos, feia de dar dó. Depois a funerária, a maquiagem, passantes curiosos entrando, descobrindo o rosto, os comentários, os mesmos tantas vezes ouvidos. Não. Nada disso aconteceria, as providências tinham sido tomadas, pensou então na foto no túmulo. Vezes sem conta observara o mau gosto dos vivos contra os mortos indefesos, colocando nas sepulturas fotografias da extrema velhice. Como se só aquelas pudessem expressar a longa vida vivida, por vezes tão bela nos seus tantos lances, tanta beleza na mesma face em outros dias... Pensou em si mesma, rugas se cruzando na face, olhos quase sumindo nas pálpebras caídas, registradas na última foto. Colocariam essa? Fariam tal afronta? Ó crueldade... Ó povo sem coração... Escolheu algumas da juventude, anexou ao documento na gaveta. Pronto! Já podia morrer tranqüila.

PROSA NACIONAL II CONCURSO 3º LUGAR *

VINGANÇA
MARIA APPARECIDA S. COQUEMALA - ITARATÉ/Sp

Éramos de famílias de prole numerosa, de muita trabalheira, alegrias e tristezas se alternando na vida em construção. Morávamos em pequena cidade, meio perdida no sertão, surgida ao lado da via férrea, a artéria pulsante, com seus trens chegando em longos apitos, trazendo e levando gente, mercadorias, jornais... Famílias vizinhas. De um lado, o movimentado restaurante de uma; do outro, o grande armazém de secos e molhados da outra.
Crescíamos sob as vistas de nossos pais, disciplinadores rigorosos, daí os temores, as travessuras escondidas, a cumplicidade... E mais nos unindo nas brincadeiras, pique, roda, amarelinha e que tais, união com freqüência desfeita pelos desentendimentos. Somente o cirquinho despertava tamanho interesse que as desavenças desapareciam, pois havia mil encargos: mágico, palhaço, equilibrista, dançarina, venda de bilhetes, arrumação das cadeiras, cuidados com os velhos lençóis que as mães emprestavam, venda de pipoca, exibição de cabeça embalsamada de bezerro com quatro olhos... Vinham crianças das redondezas, até adultos. A pequena Josefina, seis anos, loira e graciosa, com sua minúscula sombrinha aberta era a dançarina da corda, mas corda esticada no chão, passos cuidadosos, se equilibrando, uma verdadeira artista, como se sob seus pés houvesse mesmo um negro abismo. Nem o palhaço Pirulito de nariz postiço e cabelos avermelhados por colorau conseguia distrair sua atenção. Gloriosa, chegava ao final, arrancando entusiásticos aplausos. Josefina, a Fininha, a finada, a que um dia numa foto saiu com uma negra mancha sobre o coração. Uma falha imperdoável do fotografo, criticava a família, braba, brabeza já quase apagada quando a menina deu de amarelar. Levada à cidade grande para consulta médica, voltou com usa sentença de morte, para cumpri-la entre as lágrimas desesperadas dos que a amavam. A marca, um aviso?
Entre as muitas crianças, eu e Sunta, uma de cada família, mesma idade, oito anos, gostávamos de brincar de casinha no grande quintal, onde sue pai plantava mandioca, milho, verduras, legumes e... Roseiras das quais as crianças jamais deveriam se aproximar sob pena de castigo. E era ao lado dessas roseiras que à falta de bonecas, criávamos nossas loiras ou ruivas filhinhas, configuradas nas espigas de milho verde, colhidas ali mesmo, entre porquinhos redondos metamorfoseados de batatinhas tiradas das despensas, com suas patinhas de palito de fósforo usado, boizinho de bucha colhida na trepadeira que subia generosa pelas cercas. E era nessa mesma casinha que líamos, mal entendendo, no jornal de meu pai, capítulos de O Guarani, daí as filhinhas se chamarem Ceci e Isabel e o porquinho, Peri.
E chegou o dia do aniversário de Isabel e Ceci, queríamos festejar, mas precisávamos de flores. Onde pegar? Tão perto o canteiro proibido... Não resistimos e colhemos as rosas mais lindas, brancas, amarelas, cor-de-rosa, vermelhas e com elas a alegria das cores e das formas perfeitas que deram à casinha um encanto nunca antes visto, encanto que palavra nenhuma poderia descrever. E aconteceu que o pai de Sunta foi ao quintal e viu... Viu horrorizado o sumiço das rosas. Avermelhou de raiva. Procurou o ladrão e logo o encontrou, entre batatinhas, bucha, espigas e as flores. Arrancou Sunta num repelão, tirou a cinta e bateu sem dó. Os gritos se ouviam longe. Debalde a mãe implorava que perdoasse à filha. Amedrontados, os irmãos se esconderam debaixo das camas. Só quando o vizinho chegou trazido pelos gritos, o pai a deixou, rouca e roxa, estirada no chão.
Semanas transcorreram. Foram-se as marcas do corpo, votamos a brincar, a fazer nossa casinha, buchas e batatinhas se metamorfoseando em animaizinhos queridos. Mas Isabel e Ceci não mais tinham aniversário festivo e sim surras quando desobedeciam.
Sunta não esquecia a dor. Não mais a dor física que a prostrara. Eram doridas lembranças... E por mais que procurasse, nenhuma explicação encontrava para tamanha fúria do pai. Que agora odiava. Confidenciava que um dia o faria padecer como tinha padecido e não mais sofreria se lembrando. Eu sofria o sofrimento de Sunta. E tramamos a vingança.
Todos dormiam. Sunta levantou-se cuidadosa na escuridão da noite, dirigiu-se à porta do armazém, destrancada como sempre, era parte do corpo da casa. Entrou. Levava a caixa de fósforos que eu tinha levado do restaurante do meu pai. Juntou velhos jornais, riscou o fósforo e voltou silenciosa ao quarto. Ninguém percebeu.
O pai vendia também fogos de artifício, daí que bombas explodiram, parte do telhado desabou, rojões brilharam no céu, um verdadeiro espetáculo pirotécnico se desenrolou na noite escura... A vila em peso acorreu, a solidariedade se manifestando em gente trazendo escadas, baldes, mangueiras, a água vindo de todo lado...
O armazém foi reconstruído, a família tinha outros bens.
Jamais se descobriu a causa do incêndio, um segredo que eu e Sunta não dividiríamos com mais ninguém. Sunta estava em paz. O grande agressor tinha sido punido. Sofreu muito. Outros sofreram também e eu Sunta nos entristecemos por eles.
Crescemos lado a lado, o segredo foi guardado. Sunta se casou aos dezesseis anos, um ano depois já era mãe, mais um ano e se separou. Bonita, dinâmica, talentosa, tornou-se uma grande artista de teatro.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CATEGORIA NACIONAL - III CONCURSO LITERÁRIO "CIDADE DE OURO BRANCO"

PROSA

1º LUGAR – O CARPINTEIRO DO MAR – MARIA GORETTI DE FREITAS OLIVEIRA – IPATINGA - MG

2º LUGAR – UMA QUESTÃO DE ESQUECIMENTO - YVELUSE DE ARAÚJO QUEIROZ E CREPALDI – ITAJUBÁ – MG

3º LUGAR – A CEBOLA E A VIDA – REUBER LANA ANTONIAZZI – BELO HORIZONTE – MG

POESIA

1º LUGAR – RELICÁRIO DE UM VESPERTINO – DULCE ANA DA SILVA FERNANDEZ – TIETÊ - SP

2º LUGAR – ASAS PARTIDAS - LAÉRSON QUARESMA DE MORAES – CAMPINAS - SP

3º LUGAR – SIMBIOSE – DILMA BARROZO RIBEIRO LOPES – CAMPO GRANDE - RJ

4º LUGAR – DESVENDANDO – MÁRCIA DA COSTA BARROSO – RIO DE JANEIRO - RJ

5º LUGAR – MINHA NETA – DILMA BARROZO RIBEIRO LOPES – CAMPO GRANDE - RJ

OURO BRANCO – 57 ANOS – 12/12/2010
SOLENIDADE DE ENTREGA DOS CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO E PREMIAÇÃO
06/12/2010 – 20 H – CÂMARA MUNICIPAL DE OURO BRANCO

POESIA ESTUDANTIL 2010 - III CONCURSO LITERÁRIO "CIDADE DE OURO BRANCO"

COLÉGIO BATISTA MINEIRO - UNIDADE OURO BRANCO

1º LUGAR – AS QUEIMADAS EM OURO BRANCO - EDUARDA XAVIER BARBOSA

2º LUGAR – SINCERIDADE - HELENA PEREIRA OLIVEIRA –

3º LUGAR – FAÇA DIFERENTE - ÉMILE MOURA COELHO DA SILVA

ESCOLA MUNICIPAL NOSSA SENHORA DO CARMO

1º LUGAR – DESCOBRINDO O AMOR - CAMILA EDIANE DA SILVA DOMINGOS -

2º LUGAR – ONDE MORO - ALINE EDVIGES MARTINS ROMÃO

3º LUGAR – VIDA NA ROÇA - EDIVALDO CLEBER PASCOAL DE PAULA

COTADOS NA PRIMEIRA FASE PROSA NACIONAL 2010

TIA AMÁLIA LEVOU TUDO COM ELA – GERALDO TROMBIN – AMERICANA - SP

A IMPORTÂNCIA DO APITO DA BARCA – PEDRO DINIZ DE ARAUJO FRANCO – PEDRO FRANCO – RIO DE JANEIRO - RJ

UMA QUESTÃO DE ESQUECIMENTO - YVELUSE DE ARAÚJO QUEIROZ E CREPALDI – ITAJUBÁ – MG

VERMELHO – REGINALDO COSTA DE ALBUQUERQUE – CAMPO GRANDE - MS

A CEBOLA E A VIDA – REUBER LANA ANTONIAZZI – BELO HORIZONTE - MG

A ROSA DA MARGEM – ROQUE ALOISIO WESCHENFELDER – SANTA ROSA – RS

O CARPINTEIRO DO MAR – MARIA GORETTI DE FREITAS OLIVEIRA – IPATINGA - MG

A LIÇÃO – LAERSON QUARESMA DE MORAES – CAMPINAS - SP

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

16 cotados 2010 - CONCURSO LITERÁRIO - Poesia Nacional

REVOLTA - Maria Aparecida S. Coquemala – Itararé - Sp
VOYEURISMO LUNÁTICO – Geraldo Trombin – Americana - Sp
DESVENDANDO / ABISSAIS – Márcia da Costa Barroso – Rio de Janeiro - Rj
MADE IN BRASIL - Cláudio de Almeida Hermínio – Belo Horizonte - Mg
LÁGRIMAS - Luiz Gondim de Araújo Lins – Rio de Janeiro - Rj
LÍNGUA DOCE – Amélia Marcionila Raposo da Luz – Pirapetinga - Mg
RELICÁRIO DE UM VESPERTINO – Dulce Ana da Silva Fernandez – Tietê - Sp
TUDO AZUL / PELA METADE – Maria Goretti de Freitas Oliveira – Ipatinga - Mg
CHAMAS / ASAS PARTIDAS - Laérson Quaresma de Moraes – Campinas - Sp
SIMBIOSE / MINHA NETA – Dilma Barrozo Ribeiro Lopes – Campo Grande - Rj
NADA / QUANDO ELA VEM – Irede Inês Masiero Farenzena – Veranópolis – Rs

terça-feira, 21 de setembro de 2010

SEM TÍTULO

O muro não é um murro
Sopro granítico das entranhas
Entre o passado e o presente
Barroca fronteira.

Expressão dramática
Tabuleiro diáfano
Saudade
Fantasia.

O morro sonha montanha
A serra parte meu coração.
Eu permaneço no topo
Admirando a paisagem.

Acadêmico Marco Antônio Cruz
Cadeira 01
Patrono Machado de Assis

ENCONTRO

A vida é um lugar de
caminhos sinuosos.
Curvos.
Incoerentes os passos.
Sem voltas ou retorno.
No meio desses
caminhos,
Por coincidência
Incertos,
Usamos a mesma
esquina.

Acadêmica Elizabeti Márcia Félix Rodrigues de Oliveira
Cadeira 13
Patrono Gregório de Matos

CADA GOTA, GRÃO E ESTRELA

Se cada estrela do céu,
Meu amor por você representasse.
Nele não haveria escuridão,
e no mundo quem não se admirasse.

se cada grão de areia
fosse um pedacinho do meu amor,
o mundo acabaria em deserto
e na terra não haveria flor.

Se cada gota d'agua
gotejasse de meu coração,
pobre da humanidade
pois se afogaria em tanta paixão,

Então que a humanidade se afogue,
quando pela areia rastejar.
Quem meu coração todos os olhos ofusque,
com a luz de meu peito que só sabe te amar...

Acadêmico Eduardo Viana
Cadeira 15
Patrono Castro Alves.

OURO BRANCO EM VERSOS

O sol nasce no horizonte,
Trazendo envoltos em seu manto
O verde da mata virgem,
O brilho do seu encanto.

No morro nasce o cerrado,
Cascata brota serena.
Os olhos do ser amado
Deslumbra a arte em cena.

Em sua serra verdejante, cor de anil,
Brotam segredos em suas entranhas.
oh! Ouro Branco, terra viril
Da Pátria-mãe, que o filho afaga.

Nas mãos calejadas do trabalhador,
Que manipula o cabo da enxada,
Cresce um futuro promissor
Para crenças, povos, raças.

Ouro Branco se desponta na colina,
No seu berço histórico imortal.
Cidade percursosa que caminha,
Rumo ao cenário nacional.

Acadêmico José Arantes Filho
Cadeira 02
Patrono Clarice Lispector

ENAMORADOS

Até a brisa soprava mais leve naquele dia
Não sabíamos que iríamos nos encontrar,
Mas nosso coração sabia
Que dádiva maravilhosa é poder te amar.

Lembra-se do nosso primeiro beijo?
a vergonha, o medo, o pudor,
a fascinação, a emoção, o amor,
nossas almas se enlaçaram,
e desde então, somo um só.

todo dia é dia dos namorados,
todo dia é dia dos enamorados
dia de ficarmos juntinhos,
e de agradecermos a Deus
por ter feito um só.

Os nossos caminhos

Acadêmico Eduardo Viana
Cadeira 14. Livro Um convite ao amor
patrono Castro Alves.

LUA

Sou como a lua.
Misteriosa de longe
pareço deserto de perto
ao olhar estarei distante
perto sou tão real
se quiser me tocar
nunca sonhe em explorar,
sempre haverá um segredo
escondido.

como a lua
mudo de fases, não conseguira acompanhar.
Minhas mudanças,
que são muitas.

Acadêmico Elizabete Márcia Félix
Cadeira 13
Patrono Gregório de Matos

IMAGINAÇÃO

Noites de lua cheia, mistério
no decorrer das horas, a cada
instante no universo ocorre
uma transformação cósmica:
planetas brigam por melhore horizontes,
estrelas bailam em sentidos opostos,
corpo e satélites se cruzam numa união perfeita.
e deste enlace nascem as galáxias
criaturas indefesas que ao crescer
contribuirão com esplendor para unificação dos
povos.
juntas criarão melhore oportunidades e alicerçarão
o mundo
com suas invenções, as quais resumirão:
trazer para a humanidade a tão almejada paz...

Acadêmico José Arantes Filho
Cadeira 10. Livro Coisas D'Alma
Patrono Clarice Lispector

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

3º CONCURSO LITERÁRIO "CIDADE DE OURO BRANCO"

A ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco, entidade sem fins lucrativos, divulgadora das Letras, Artes e Ciências em Ouro Branco, promove o 3º. Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco”. Para tanto, torna público o seguinte edital;

1 – DOS OBJETIVOS;
1.1 – Perpetuar sua iniciativa literária;
1.2 – Despertar o interesse pela arte e cultura, através da produção literária e da leitura;
1.3 – Estimular e divulgar a criação literária infanto-juvenil no âmbito municipal, estadual e nacional;
1.4 – Descobrir e apoiar novos talentos;
1.5 – fazer cumprir o estipulado no artigo 2º. da ACLOB, - Art. 2º - A ACLOB tem como finalidade promover e difundir as ciências humanas, letras e artes, através de edições, cursos, feiras, exposições, intercâmbio, apoio a todos os esforços culturais dos associados e dos indivíduos e entidades particulares ou oficiais em atividades literárias e culturais e que visem o aperfeiçoamento do idioma pátrio;

2 – DAS CATEGORIAS;
2.1 – Estudantil. Concurso de âmbito municipal;
2.2 – Prosa e poesia. Concurso de âmbito nacional;
2.3 – Prosa e poesia. Concurso de âmbito internacional;

2.1 – ESTUDANTIL;

2.1.1 – PROSA ESTUDANTIL;
2.1.1.1– Para estudantes de 1º. a 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Cidade de Ouro Branco, Minas Gerais;
2.1.1.2 – O contos ou recontos, temática livre;
2.1.1.3 – Máximo cinco laudas;
2.1.1.4 - História, lendas, mitos e ou causos da cidade de Ouro Branco e ou seu Povo formarão uma categoria à parte;

2.1.2 – POESIA ESTUDANTIL;
2.1.2.1 – Para estudantes de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental e de 1º. ao 3º. ano do Ensino Médio da cidade de Ouro Branco, Minas Gerais;
2.1.2.2. – Tema livre;
2.1.2.3 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas;

2.2 – NACIONAL
2.2.1 – PROSA NACIONAL;
2.2.1.1– Para cidadão brasileiro residente no Brasil, exceto estudante da rede de ensino da cidade de Ouro Branco; Minas Gerais;
2.2.1.2 – Somente contos, temática livre;
2.2.1.3 – Máximo cinco laudas;

2.2.2 – POESIA NACIONAL;
2.2.2.1 – Para cidadão brasileiro residente no Brasil, exceto estudante da rede de ensino da cidade de Ouro Branco; Minas Gerais;
2.2.2.2 – Tema livre;
2.2.2.3 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas;

2.3 – INTERNACIONAL

2.3.1 – PROSA INTERNACIONAL;
2.3.1.1– Para cidadão brasileiro residente no exterior, para estrangeiros que produzam textos em língua portuguesa;
2.3.1.2 – Somente crônicas;
2.3.1.3 – Máximo duas laudas;

2.3.2 – POESIA INTERNACIONAL;
2.3.2.1 – Para cidadão brasileiro residente no exterior, para estrangeiros que produzam textos em língua portuguesa;
2.3.2.2 – Tema livre;
2.3.2.3 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas;

3 – DAS INSCRIÇÕES;

3.1 – CATEGORIA ESTUDANTIL;
3.2 – CATEGORIA NACIONAL;
3.3 – CATEGORIA INTERNACIONAL;

3.1 – CATEGORIA ESTUDANTIL;
3,1.1 – Poderão participar todas as Escolas das Redes Municipal, Estadual e Particular de Ensino de Ouro Branco;
3.1.2 – Após seleção interna, cada escola poderá inscrever até 05 (cinco) prosas e até 10 (dez) poesias;
3.1.3 – As Prosas e poesias inscritas deverão ser inéditos (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);
3.1.4 – Cada aluno poderá participar com apenas um trabalho;
3.1.5 – Os trabalhos deverão ser digitados, em fonte Times New Roman ou similar, tamanho12 (doze) com o título em negrito precedido do nome da instituição. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o aluno;
3.1.6 – Os autores dos trabalhos serão identificados em uma folha à parte contendo: nome da escola em negrito, título, nome do aluno, idade, série, turma, turno e o nome da professora responsável pela atividade;
3.1.7 – O material constante dos itens 3.1.5 e 3.1.6 poderá ser enviado dentro de um único envelope, desde que as páginas do mesmo trabalho estejam, de alguma forma, fixadas umas às outras;
3.1.8 – As inscrições serão aceitas até o dia 30 de setembro de 2010, por via postal para:
ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco
Praça Sagrados Corações, 200 , Centro. Ouro Branco. Minas Gerais CEP.
36420000;
3.1.9 – Não serão aceitas inscrições via correio eletrônico.
aclourobranco@yahoo.com.br.;
3.1.10 – A inscrição é isenta de taxa, fica a cargo da escola a postagem no correio;

3.2 – CATEGORIA NACIONAL;
3,2.1 – Poderá participar todo cidadão brasileiro residente no Brasil, exceto estudantes das redes de ensino da cidade de Ouro Branco;
3.2.2 – Cada Candidato poderá inscrever até 02 (dois) contos e até 05 (cinco)poesias;
3.2.3 – Os contos e poesias inscritos deverão ser inéditos (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);
3.2.4 – Os trabalhos deverão ser digitados, em fonte Times New Roman ou similar, tamanho 12 (doze) com o título em negrito. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o candidato;
3.2.5 – Os autores dos trabalhos serão identificados em uma folha à parte contendo: título do trabalho em negrito, nome do autor, sexo, endereço completo, data nascimento, RG e ou CPF, cópia do comprovante de depósito;
3.2.6 – O material constante dos itens 3.2.4 e 3.2.5 poderá ser enviado dentro de um único envelope, desde que as páginas do mesmo trabalho estejam, de alguma forma, fixadas umas às outras;
3.2.7 – As inscrições serão aceitas até o dia 30 de setembro de 2010, por via postal para:
ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco
Praça Sagrados Corações, 200, Centro. Ouro Branco. Minas Gerais CEP.
36420000;
3.2.8 – Não serão aceitas inscrições via correio eletrônico;
aclourobranco@yahoo.com.br.;
3.2.9 – A inscrição custa R$10,00 (dez reais) por candidato independente do numero de trabalhos inscritos. Agencia 1429. Banco Itaú, conta 35786-4 – Cantinho do Conto. Fica a cargo do candidato a postagem no correio;

3.2 – CATEGORIA INTERNACIONAL;
3.2.1 – Poderá participar todo cidadão brasileiro residente no exterior, assim como todo estrangeiro que produza texto em língua portuguesa;
3.2.2 – Cada Candidato poderá inscrever até 02 (duas) crônicas e até 05 (cinco)poesias;
3.2.3 – As crônicas e poesias inscritas deverão ser inéditas (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);
3.2.4 – Os trabalhos deverão ser digitados, em fonte Times New Roman ou similar, tamanho 12 (doze) com o título em negrito. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o candidato;
3.2.5 – Os autores dos trabalhos serão identificados em uma folha à parte contendo: título do trabalho em negrito, nome do autor, sexo, nacionalidade, endereço completo, data nascimento, número de um documento de identificação;
3.2.6 – O material constante dos itens 3.2.4 e 3.2.5 poderá ser enviado dentro de um único envelope, desde que as páginas do mesmo trabalho estejam, de alguma forma, fixadas umas às outras;
3.2.7 – As inscrições serão aceitas até o dia 30 de setembro de 2010, por via postal para:
ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco
Praça Sagrados Corações, 200, Centro. Ouro Branco. Minas Gerais CEP.
36420000;
3.2.8 – Não serão aceitas inscrições via correio eletrônico;
aclourobranco@yahoo.com.br.;
3.2.9 – A inscrição é isenta de taxa, fica a cargo do candidato a postagem no correio;


4 – DA SELEÇÃO E PREMIAÇÃO;
4.1 – CATEGORIA ESTUDANTIL;
4.2 – CATEGORIA NACIONAL;
4.3 – CATEGORIA INTERNACIONAL;

4.1 - CATEGORIA ESTUDANTIL;
4.1.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com a escola ou aluno;
4.1.2 – Todos os alunos concorrentes receberão um certificado de participação no 3º. Concurso de Prosa e Poesia Estudantil “Cidade de Ouro Branco” ;
4.1.3 – Será selecionada uma prosa, por escola, para ser publicada na Folha Acadêmica, informativo da ACLOB;
4.1.4 – Serão selecionadas duas ou três poesias, de acordo com o número de escolas participantes, para divulgação no projeto “Poesia de Passagem” uma promoção ACLOB/Primavera;
4.1.5 – Os trabalhos serão divulgados no blog da ACLOB juntamente com o nome do autor, sua série e escola;
4.1.6 – Os trabalhos selecionados serão publicados no volume da “Antologia de Prosa e Poesia ACLOB”;
4.1.7 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos, visto que a mesma é feita sem fins lucrativos em espécies;
4.1.8 – Não haverá concorrência entre escolas participantes e todas receberão o certificado de participação;
4.1.9 – Todos os professores(as) envolvidos na atividade receberão certificados de participação;
4.1.10 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome das escolas, professores e alunos participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;
4.1.11 – A solenidade de divulgação dos resultados será realizada em local e data a serem marcadas;
4.1.12 – Os trabalhos enviados não serão devolvidos;
4.1.13 – Os itens 4.1.3 e 4.1.4 serão cumpridos de acordo com a capacidade de
divulgação dos projetos;

4.2 - CATEGORIA NACIONAL;
4.2.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com o candidato concorrente;
4.2.2 – Todos os concorrentes selecionados receberão um certificado de premiação no 3º Concurso de Prosa e Poesia “Cidade de Ouro Branco”;
4.2.3 – Toda prosa selecionada será publicada na Folha Acadêmica, Informativo da ACLOB;
4.2.4 – Toda poesia selecionada será divulgada no projeto “Poesia de Passagem” uma promoção ACLOB/Primavera;
4.2.5 – Os trabalhos selecionados serão publicados no volume “Antologia de Prosa e Poesia ACLOB” e no blog da ACLOB;
4.2.6 – Os autores publicados receberão um exemplar;
4.2.7 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos;
4.2.8 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome dos participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;
4.2.9 – A solenidade de divulgação dos resultados será feita na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais, no ano de 2010. em data a ser marcada;
4.2.10 – Os trabalhos enviados não serão devolvidos;
4.2.11 – Os itens 4.2.3 e 4.2.4 serão cumpridos de acordo com a capacidade de divulgação dos projetos;

4.2 - CATEGORIA INTERNACIONAL;
4.2.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com o candidato concorrente;
4.2.2 – Todos os concorrentes selecionados receberão um certificado de premiação no 3º Concurso de Prosa e Poesia “Cidade de Ouro Branco”;
4.2.3 – Toda prosa selecionada será publicada na Folha Acadêmica, Informativo da ACLOB;
4.2.4 – Toda poesia selecionada será divulgada no projeto “Poesia de Passagem” uma promoção ACLOB/Primavera;
4.2.5 – Os trabalhos selecionados serão publicados no volume “Antologia de Prosa e Poesia ACLOB” e no blog da ACLOB;
4.2.6 – Os autores publicados receberão um exemplar;
4.2.7 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos;
4.2.8 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome dos participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;
4.2.9 – A solenidade de divulgação dos resultados será feita na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais, no ano de 2010. em data a ser marcada;
4.2.10 – Os trabalhos enviados não serão devolvidos;
4.2.11 – Os itens 4.2.3 e 4.2.4 serão cumpridos de acordo com a capacidade de divulgação dos projetos;

5 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS;
5.1 – O Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” é de caráter permanente;
5.2 – Os casos omissos deste regulamento serão analisados e julgados pela comissão organizadora da ACLOB formada por dois membros do Conselho Superior e um membro da Diretoria Administrativa;
5.3 – Mais informações pelo endereço- aclourobranco@yahoo.com.br ;

- Antecipadamente a ACLOB agradece a todas as escolas, diretores, professores, estudantes, autores amadores e profissionais, pela atenção dedicada a este projeto.

Marco Antônio Cruz – Presidente Administrativo
Flávio Leão - Presidente do Conselho Superior

AVENTURAS DE PRAZER

Vivo no ar
a te procurar
piso no chão
de teu coração.

beijo tua boca
com loucura.
Sugo o teu sabor
de aventura.

ando no contorno
do teu corpo,
e acabo por desejar
eternamente te amar.

navego na ilusão da vida,
tentando encontrar uma saída
e no eu profundo hei de chegar
nem que seja só para nele tocar...

JOSE ARANTES FILHO
Acadêmico ACLOB Cadeira 2
patrono - Clarisse Linspector

A POESIA ESTUDANTIL - OURO BRANCO – 2008 – SEGUNDOS LUGARES

Te amo...

Se paro para pensar...
Você é o meu pensamento.
Se deito para dormir...
Você é o meu sonho.
Se vou escrever...
Lembro o seu nome.
Se vejo uma cor...
A dos teus olhos
Se digo que vou te esquecer...
Minto.
Se digo que não sinto mais nada...
Me engano.
Se tudo ao meu redor só me faz
Lembrar você
Só tenho uma coisa a dizer...
Te Amo.

PALOMA RODRIGUES FERREIRA DE ARAÚJO
1º Ano Ensino Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho


MINHA INFÂNCIA

Esta noite tive um sonho
Que me fez pensar na vida
Sonhei com meu passado
Nas coisas por mim vividas.

Na alegria dos amigos
Nas festas, nas brincadeiras de cirança
Na saudade de tudo aquilo
Que agora é só lembrança.

Meu pai sempre me dizia
“coisa boa é ser criança”
Mas eu naquela época
Nem dava muita confiança.

Hoje vejo que é verdade
Eu era feliz e não sabia
Mas que bom que tenho ainda na lembrança
Tudo aquilo que fui um dia.

MARINA NEPOMUCENO
2º Ano do Ensino Médio
Escola Estadual Levindo costa Carvalho


AMOR E PAIXÃO

Não sei como dizer mais,
Parei e notei que algo mudou
Nosso olhar diz tudo,
E somos a prova que naquele momento o tempo parou!

Você não entrou na minha vida por acaso,
Já que conquistou meu coração,
Aproveite! Me faça feliz
Faça de nossas vidas uma história cheia de emoção!

Não queremos imitar ninguém
Só queremos encontrar o que é melhor
Porque se tivermos vontade de chorar
Fingir felicidade será pior

Lutaremos contra as lágrimas
Daremos a volta por cima
Porque o amor que sentimos
Nos dá força e nos anima

O amor verdadeiro nunca acaba
Dormindo ou acordada
Só penso em você
Será que eu estou apaixonada?

Enfrentamos tudo e todos
O nosso amor vai nos ajudar
Diante de qualquer barreira
Quando se ama vale a pena arriscar!

Se cada um faz a sua história
A nossa não será falsidade.
Cedo ou tarde o nosso amor
Fará o que era sonho virar realidade!

SARA ROCHA BARROS
8º Ano Ensino Fundamental
Colégio Municipal Pio XII

NA IMAGINAÇÃO!

Parei meu sonho de repente
E o teu rosto fiquei a olhar,
Mas dentro do meu pensamento
Não consigo te encontrar...

No meio da madrugada
Pensei em te ligar,
Par te contar meu sonho
com esperança do teu olhar.

Procurei-te em todos os lugares.
Subi no céu e nadei sobre o mar.
Entrei nos seus sonhos,
Mesmo assim não consigo te encontrar.
Se um dia conseguir fechar meus olhos,
talvez possa te imaginar.
E se pensares que o tempo volta,
Saiba que nunca vou deixar de te amar...

BRUNA PERDIGÃO DE SALES GUILHERME
7º Ano Ensino fundamental
Escola municipal Livremente.

A POESIA ESTUDANTIL - OURO BRANCO – 2008 – SEGUNDOS LUGARES

QUANDO EU TE VI

Um momento que não esqueço
Foi a vez que eu te vi
Ao meu lado você parou
E um frio eu senti
Vermelhinha eu fiquei
Quando você olhou para mim.

Apaixonada eu fiquei
Da primeira vez em que te vi
Para você eu não falei
Mas várias vezes quis.

Criei coragem e falei
E você para mim sorriu
Com vergonha eu fiquei
E dali eu sai,
Mas toda vez que me lembro
Sinto que não me arrependi.

Tanto tempo se passou
Hoje com você estou
Quatro meses,
Foi o vento que levou

Solidão não sinto mais
Pois agora estou feliz
Agradeço sempre a Deus
Por trazer quem sempre quis.

THATIELLY MARIA ALVES DA MATA
1º Ano Ensino Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho

O LÁPIS

Lápis colorido
Lápis multicolorido
Colorindo desenhos
Colorindo imaginações.
Lápis colorido
A alegria de suas cores,
Desperta emoções
O vermelho, trás paixão,
O rosa, amor.
Azul, paz
Mostrando ser capaz
Através das cores
Colorindo amores.

KARINE ROCHA XAVIER
2º Ano Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho


SONETO DE TRISTEZA

Quando eu era criança
Cantava, sorria, vivia
Tinha no peito muita esperança
E meu sorriso nunca se desfazia

Igual a um trovão o tempo passou
Trago meu encanto de menina
Meu sorriso roubou

Hoje meu canto é triste
Penso infinitamente sem parar
Não consigo correr, meu coração não pode esperar

Procuro um amor, que me ensine a viver
Que insira alegria em meu ser
Sinto muito, não consigo falar
Mas eu amo você.

BIANCA DE LIMA DIAS MEIRELES
2º Ano Ensino Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho

PERSONALIDADES

Às vezes tento descobrir
De que jeito sou
Se sou indeciso, se sou decidido
Não sei se fico ou se vou.

Qual o meu caráter, minha personalidade.
Qual o meu jeito de ser?
Acho que não sou aquele que ri a toa
Mas o que se alegra em viver

Às vezes penso até
No que as pessoas acham de mim
Mas logo deixo de me preocupar
Porque sou assim

No mundo vai haver pessoas
Que do meu jeito não vão gostar
Mas também terão amigos
Que saibam me aceitar

Pessoas que não se preocupem
Com meu jeito de ser e falar
Mas amigos fiéis e sinceros
Pra brincar e me aconselhar.

MARLON STEPHANO SOARES ALVES
8º Ano Ensino fundamental
Colégio Municipal Pio XII

A POESIA ESTUDANTIL - OURO BRANCO – 2008 – TERCEIROS LUGARES

QUANDO EU TE VI

Um momento que não esqueço
Foi a vez que eu te vi
Ao meu lado você parou
E um frio eu senti
Vermelhinha eu fiquei
Quando você olhou para mim.

Apaixonada eu fiquei
Da primeira vez em que te vi
Para você eu não falei
Mas várias vezes quis.

Criei coragem e falei
E você para mim sorriu
Com vergonha eu fiquei
E dali eu sai,
Mas toda vez que me lembro
Sinto que não me arrependi.

Tanto tempo se passou
Hoje com você estou
Quatro meses,
Foi o vento que levou

Solidão não sinto mais
Pois agora estou feliz
Agradeço sempre a Deus
Por trazer quem sempre quis.

THATIELLY MARIA ALVES DA MATA
1º Ano Ensino Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho

O LÁPIS

Lápis colorido
Lápis multicolorido
Colorindo desenhos
Colorindo imaginações.
Lápis colorido
A alegria de suas cores,
Desperta emoções
O vermelho, trás paixão,
O rosa, amor.
Azul, paz
Mostrando ser capaz
Através das cores
Colorindo amores.

KARINE ROCHA XAVIER
2º Ano Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho


SONETO DE TRISTEZA

Quando eu era criança
Cantava, sorria, vivia
Tinha no peito muita esperança
E meu sorriso nunca se desfazia

Igual a um trovão o tempo passou
Trago meu encanto de menina
Meu sorriso roubou

Hoje meu canto é triste
Penso infinitamente sem parar
Não consigo correr, meu coração não pode esperar

Procuro um amor, que me ensine a viver
Que insira alegria em meu ser
Sinto muito, não consigo falar
Mas eu amo você.

BIANCA DE LIMA DIAS MEIRELES
2º Ano Ensino Médio
Escola Estadual Levindo Costa Carvalho

PERSONALIDADES

Às vezes tento descobrir
De que jeito sou
Se sou indeciso, se sou decidido
Não sei se fico ou se vou.

Qual o meu caráter, minha personalidade.
Qual o meu jeito de ser?
Acho que não sou aquele que ri a toa
Mas o que se alegra em viver

Às vezes penso até
No que as pessoas acham de mim
Mas logo deixo de me preocupar
Porque sou assim

No mundo vai haver pessoas
Que do meu jeito não vão gostar
Mas também terão amigos
Que saibam me aceitar

Pessoas que não se preocupem
Com meu jeito de ser e falar
Mas amigos fiéis e sinceros
Pra brincar e me aconselhar.

MARLON STEPHANO SOARES ALVES
8º Ano Ensino fundamental
Colégio Municipal Pio XII

A POESIA ESTUDANTIL - OURO BRANCO – 2008 - MENSÃO HONROSA

FUI EU
- Quem mais te amou!
- Fui Eu,
- Sempre estive ao seu lado.
- Vivendo num mundo errado,
- Perdida num triste passado,
- Por você sempre fiz tudo,
- Esqueci do meu próprio mundo,
- Te dei a minha amizade,
- Escondida da realidade,
- Abri mão da felicidade
- Que na verdade,
- Você nunca notou,
- Para mim o mundo acabou,
- Nas minhas fraquezas,
- joguei ao vento, minhas tristezas,
- Esquecendo das incertezas.
- Fui eu,
- Te aconselhei,
- Suas doces lágrimas enxuguei,
- Logo, foi tudo em vão.
- Partiu meu coração
-Esse amor é mais que ilusão.
- Não!!!
-Num amor verdadeiro, sincero e eterno,
- Alguém ainda vai te amar???
-Pare, pense e reflita sobre essa questão,
_Fui Eu!!!

Agora leia de baixo para cima


Naiara Cristina Alexandre
3º Ano Ensino Médio
Escola Estadual Cônego Luis Vieira da Silva


ENFEITIÇADO

Ali entrei,
logo me apaixonei.
Seu olhar me conquistou
E me enfeitiçou com o seu amor.

Meu coração acelerou,
quando você me enfeitiçou
Mas ninguém entende,
nem vê, o quanto amo você.

Wesley Francis
8º ano Ensino Fundamental.
Colégio Municipal Pio XII.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MINAS GERAIS

Pelos clarões do ouro de Minas Gerais,
entre as serras ingremes e distantes,
nos mistérios da natureza, os sinais
engastados em réstias de brilhantes,

Multiformes cores que a mágica natureza
oferece mineral tesouro enraizado,
transparente, de infinita e rara beleza
onde o brilho do sol é espelhado.

Na calada da noite de Minas Gerais,
adormecem anjos esculpidos, sagrados...
Nos interiores dos Templos e nos portais,
imagens retratam gênios guardados.

Minas dos rios no verde deslizando,
fontes, circuito das águas minerais,
Rio São Francisco, transporte navegando,
serenas embarcações, itinerários nacionais.

Reduto a fulgurar sonhos dos Inconfidentes,
misteriosa força silenciosa e renhida,
história, aspirações, liberdade, Tiradentes,
demonstrando rara experiência vivida;

onde ainda trepida entre as mãos do atleta
o tremular da chama, acesa mensagem,
a pira do fogo simbólico se ergue repleta
de patriotismo, emoção, civismo e coragem.

Martha Faria Fernandes
Conselheiro Lafaiete - MG
2º Concurso Literário

VIDA-VENTO, VENTANIA...

Dia ou noite?
- Não sei!
Nem sei
Se é tarde
Ou aurora...

Estou ouvindo
A voz do vento
Que não tem tempo
Nem hora...

Vento-aura,
Vento-brisa,
Vento-vento,
Ventania.

Peca e reza,
Ri e chora,
Ama e odeia
E vai-se embora.

Vento-vida,
Vida-vento,
Vento-homem...

-Vent... a ... n ... i ... a..............

Luiz Dias Vasconcelos
Sete Lagoas - MG
2º Concurso Literário

ESCOLHA

Escolho o riso e o choro,
O palhaço, o palco,
Achegada, a despedida,
Pedaços da vida...
Escolho o enredo,
O tempo, o corte,
O romance, o recorte...
Escolho o fio, o rio, o estio,
Ou a chuva miúda no barulho do telhado.
Escolho a vila, a casa, a mesa posta,
A toalha xadrez,
A cesta de pão fresco
O vinho tinto, a sobremesa...
Escolho o começo e o endereço,
O ombro e a cruz, a treva e a luz...
Escolho o corpo, o beijo, a boca,
As mãos que se tocam e se escravizam.
Escolho a hora e a demora,
O desejo de prender a vida
Na garrafa de vidro transparente,
E rir-me dela, segura pela rolha,
E pelos meus dedos fortes...
O pêndulo do relógio parado
Sem o poder de me levar inteira
A cada minuto traiçoeiro!
Escolho a vitrola, a cançaõ antiga,
O salão de baile, a saia rodada,
O primeiro namorado!
Escolho o alvo e a flecha
O fogo e a cinza, o sangue e o pecado,
O mistério e o abismo,
A terra, o sal, e a verdade final...
E os cinco dedos da minha mão direita,
Abrem-se em leque suplicando
O libro de contos dourados
Onde me escondo e me sinto livre!
Esvaem-se as faces da menina
Dentro da mulher feita que amadurece!

Amélia Marcionila Raposo da Luz
Pirapetinga - MG
2º Concurso Literário

RESSURREIÇÃO

Eis que volto ao parquinho abandonado...
De fato, está bem gasto, sem valia,
porções de entulho e mato lado a lado,
em vez da meninada em correria.

Olhando o carrossel empoeirado
não sei o que dá mais melancolia,
se o céu de luto todo declarado
ou nossa dupla de alazãs vazia.

Ontem, quantos passeios demos juntos!
hoje, nesses cavalos já defuntos,
encontro apenas restos de ilusão.

Mas um clarão de lendas muda o enredo...
torna a girar o mágico brinquedo,
com a tua imagem me estendendo a mão...

Reginaldo Costa de Albuquerque
Campo Grande - MGS
2º Concurso Litérário

OURO BRANCO

Gosto de Ouro Branco,
entre o céu e a serra,
cachoeiras, flores e trilhas.
Em minha alma morena
tu já existes.

Por ti, minha Ouro Branco
eu canto o suave canto
do beija-flor, em meu canto,
a voar, a voar, a voar...

Gosto de ti, Ouro Branco,
tu és um sol radiante
entre cachoeiras e cantos,
passos e pássaros,
cantos e encantos.

Com minha alma morena
trilho esses caminhos
de liberdades antigas
cantando junto contigo
o suave canto do beija-flor,
em meu canto.

Waleska de Oliveira Malaquias
ouro Branco - MG
2º Concurso Literário

quarta-feira, 28 de julho de 2010

RESULTADO DO 2º CONCURSO

CATEGORIA NACIONAL

CRÔNICAS

1º. LUGAR – JOSÉ SALVIANO DE SOUZA - “TEMPOS....”
Belo Horizonte – Minas Gerais.
2º. LUGAR – CELSO MACEDO POSSAS – “SEQUESTRO DA VELHINHA”
Niterói – Rio de Janeiro.
3º. LUGAR – MARIA A. S. COQUEMALA – “VINGANÇA” – “TIA AMÁLIA”
Itararé – São Paulo.
RAIMUNDO NONATO ALBUQUERQUE SILVEIRA – “VÔO CEGO”
Fortaleza – Ceará


POESIAS

1º. LUGAR – MARTHA FARIA FERNANDES – “MINAS GERAIS”
Conselheiro Lafaiete – Minas Gerais
2º. LUGAR – LUIZ DIAS VASCONCELOS – “VIDA-VENTO,VENTANIA”
Sete Lagoas – Minas Gerais
3º. LUGAR – AMÉLIA MARCIONILA RAPOSO DA LUZ – “ESCOLHA”
Pirapetinga – Minas Gerais.
WALESKA DE OLIVEIRA MALAQUIAS – “OURO BRANCO”
Ouro Branco – Minas Gerais
REGINALDO COSTA DE ALBUQUERQUE – “RESURREIÇÃO”
Campo Grande – Mato Grosso do Sul


CATEGORIA ESTUDANTIL

CRÔNICAS

ESCOLA MUNICIPAL “TIRADENTES”
1º. LUGAR – MATÁLIA EDUARDO RAFAEL MOREIRA – “TIRADENTES E SEUS
ESCRAVOS”.
2º. LUGAR – LUÍSA ROCHA PEREIRA – “CAUSOS DA FAZENDA TIRADENTES”
3º. LUGAR – LARISSA ARCANJO DE AZEVEDO – “ NA FAZENDA PÉ DO
MORRO”


POESIAS

ESCOLA MUNICIPAL “LIVREMENTE”

1º. LUGAR – BRUNA PERDIGÃO DE SALES GUILHERME – “NA IMAGINAÇÃO”.
2º. LUGAR – THAÍS DAS GRAÇAS TEIXEIRA DA SILVA – “A MINHA CIDADE”

ESCOLA ESTADUAL “CONÊGO LUIS VIEIRA DA SILVA”

1º. LUGAR – NAIARA CRISTINA ALEXANDRE – “FUI EU”

COLÉGIO MUNICIPAL “PIO XII”

1º. LUGAR – SARA DA ROCHA BARROS – “AMOR E PAIXÃO”
2º. LUGAR – BRUNO FERREIRA SOARES DE FREITAS – “PRIMAVERA”
3º. LUGAR – MARLON STEPHANO SOARES ALVES – “PERSONALIDADES”
MENÇÃO HONROSA – WESLEY FRANCIS – “ENFEITIÇADO”

ESCOLA ESTADUAL “LEVINDO COSTA CARVALHO”

FUNDAMENTAL.
1º. LUGAR – PALOMA RODRIGUES FERREIRA DE ARAÚJO – “TE AMO...”
2º. LUGAR – KARLA CAROLINA ROCHA XAVIER – “AMIGOS”
3º. LUGAR – THATIELLY MARIA ALVES DA MATA – “QUANDO EU TE VI”
MÉDIO.
1º. LUGAR – MARINA NEPOMUCENO – “MINHA INFÂNCIA”
2º. LUGAR – ANA PAULA CAMPOS BARBOSA – “AMOR AMIGO”
3º. LUGAR – BIANCA DE LIMA DIAS MEIRELES – “SONETO DE TRISTEZA”
3º. LUGAR – KARINE ROCHA XAVIER – “O LÁPIS”.



_____________________________________
MARCO ANTÔNIO CRUZ - PRESIDENTE

sábado, 24 de julho de 2010

ENCONTRO

A vida é um lugar de
caminhos sinuosos.
Curvos.
Incoerentes os passos.
Sem voltas ou retorno.

No meio desses
caminhos,
Por coincidência
Incertos,
Usamos a mesma
esquina.


Acadêmica Elizabeti Márcia Félix Rodrigues de Oliveira
Cadeira 13
Patrono Gregório de Matos

O AMOR É UMA VERDADEIRA DOR

Palavras, sentimentos, beijos e abraços
tudo isso são amaços
carinho, gestos, corações a flor da pele
sorrisos perdidos
tudo pode ser uma perda de tempo
um verdadeiro contratempo

Minutos depois...
lágrimas tristes e sinceras
tempo perdido

Momentos fiéis, momentos lindos
como se fosse um livro lido
laços de amor,
logo após uma grande dor

Tudo sem explicação,
mas com apenas uma razão

O amor é lindo
mas não passa de minutos e segundos
jogados fora

Acreditar no amor,
é uma verdadeira dor
que só o tempo pode curar

Cássia de Oliveira Pereira
7ª série de Ensino Fundamental
Colégio Municipal de Pio XII

TRISTE

Triste e ver violência, dores, sofrimentos,
sussurros de inocentes...
aos fortes pedindo clemência
e esta sendo ignorada pelos que “se dizem “ decentes.

Triste é ver a indiferença!
Triste é ver a ignorância!
Triste é ver a opressão!
Triste é saber que quem mais precisa,
Não tem ninguém a lhe estender a mão!

Triste é viver de ilusão,
Triste é amar, mas não poder ajudar,
Triste é ver a destruição.
Triste é conviver com a omissão!


Anna Michelle Roberto Honorato
5ª série
Projeto Vem Ser

sexta-feira, 16 de julho de 2010

POESIA

Paixão sem medida
Amor sob medida
Vibração, frenesi
Garimpo de palavras

Anjo torto
Disfarço
Vivo delírio
Dor no corpo

Transformação
Corrupção
Mente
Memória

Garimpo de sonhos
Sabor agridoce
Veneno
Língua no céu da boca

Ataque epiléptico
Me perco, me acho
Soluço, sorriso
Orgasmo.

Acadêmico Marco Antônio Cruz
Cadeira 01
Patrono Machado de Assis

2º CONCURSO LITERÁRIO "CIDADE DE OURO BRANCO"

A ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco, entidade sem fins lucrativos, divulgadora das Letras, Artes e Ciências em Ouro Branco, promove o 2º. Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco”. Para tanto, torna público o seguinte edital;

1 – DOS OBJETIVOS;
1.1 – Perpetuar sua iniciativa literária;
1.2 – Despertar o interesse pela arte e cultura, através da produção literária e da leitura;
1.3 – Estimular e divulgar a criação literária infanto-juvenil no âmbito municipal, estadual e nacional;
1.4 – Descobrir e apoiar novos talentos;
1.5 – fazer cumprir o estipulado no artigo 2º. da ACLOB;

2 – DAS CATEGORIAS;
2.1 – Estudantil. Concurso de âmbito municipal;
2.2 – Poesia. Concurso de âmbito nacional.;
2.3 – Prosa. Concurso de âmbito nacional;

2.1 – ESTUDANTIL;

2.1.1 – PROSA ESTUDANTIL;
2.1.1.1– Para estudantes de 1º. a 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Cidade de Ouro Branco, Minas Gerais;
2.1.1.2 – Os contos ou recontos , deverão versar sobre: história, lendas, mitos e ou causos da cidade de Ouro Branco e ou seu Povo;
2.1.1.3 – Máximo cinco laudas;

2.1.2 – POESIA ESTUDANTIL;
2.1.2.1 – Para estudantes de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental e de 1º. ao 3º. ano do Ensino Médio da cidade de Ouro Branco, Minas Gerais;
2.1.2.2. – Tema livre;
2.1.2.3 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas;

2.2 – POESIA NACIONAL;
2.2.1 – Para cidadão brasileiro exceto estudante da rede de ensino da cidade de Ouro Branco; Minas Gerais;
2.2.2. – Tema livre;
2.2.3 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas;

2.3 – PROSA NACIONAL;
2.3.1– Para cidadão brasileiro exceto estudante da rede de ensino da cidade de Ouro Branco; Minas Gerais;
2.3.2 – Somente crônicas;
2.3.3 – Máximo duas laudas;

3 – DAS INSCRIÇÕES;
3.1 – CATEGORIA ESTUDANTIL;
3.2 – CATEGORIA NACIONAL;

3.1 – CATEGORIA ESTUDANTIL;
3,1.1 – Poderão participar todas as escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino de Ouro Branco;
3.1.2 – Após seleção interna, cada escola poderá inscrever até 05 (cinco) prosas e até 10 (dez) poesias;
3.1.3 – As Prosas e poesias inscritas deverão ser inéditos (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);
3.1.4 – Cada aluno poderá participar com apenas um trabalho;
3.1.5 – Os trabalhos deverão ser digitados, em fonte Times New Roman ou similar, tamanho12 (doze) com o título em negrito precedido do nome da instituição. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o aluno;
3.1.6 – Os autores dos trabalhos serão identificados em uma folha à parte contendo: nome da escola em negrito, título, nome do aluno, idade, série, turma, turno e o nome da professora responsável pela atividade;
3.1.7 – O material constante dos itens 3.1.5 e 3.1.6 poderá ser enviado dentro de um único envelope, desde que as páginas do mesmo trabalho estejam, de alguma forma, fixadas umas às outras;
3.1.8 – As inscrições serão aceitas até o dia 30 de setembro de 2008, por via postal para:
ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco
Praça Sagrados Corações, 200 , Centro. Ouro Branco. Minas Gerais CEP.
36420000;
3.1.6 – Não serão aceitas inscrições via correio eletrônico.
aclourobranco@yahoo.com.br.;
3.1.7 – A inscrição é gratuita ficando a cargo da escola a postagem no correio;

3.2 – CATEGORIA NACIONAL;
3,2.1 – Poderá participar todo cidadão brasileiro exceto estudantes das redes de ensino da cidade de Ouro Branco;
3.2.2 – Cada Candidato poderá inscrever até 02 (duas) crônicas e até 05 (cinco)poesias;
3.2.3 – Os contos e poesias inscritos deverão ser inéditos (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);
3.2.4 – Os trabalhos deverão ser digitados, em fonte Times New Roman ou similar, tamanho 12 (doze) com o título em negrito precedido do nome da instituição. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o candidato;
3.2.5 – Os autores dos trabalhos serão identificados em uma folha à parte contendo: título em negrito, nome do autor, sexo, endereço completo data nascimento, RG e ou CPF, cópia do comprovante de depósito;
3.2.6 – O material constante dos itens 3.2.4 e 3.2.5 poderá ser enviado dentro de um único envelope, desde que as páginas do mesmo trabalho estejam, de alguma forma,fixadas umas às outras;
3.2.7 – As inscrições serão aceitas até o dia 30 de setembro de 2008, por via postal para:
ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco
Praça Sagrados Corações, 200, Centro. Ouro Branco. Minas Gerais CEP.
36420000;
3.2.8 – Não serão aceitas inscrições via correio eletrônico;
aclourobranco@yahoo.com.br.;
3.2.9 – A inscrição custa R$10,00 (dez reais) por candidato independente do numero de trabalhos inscritos. Agencia 1429 conta 35786-4 banco Itau – Cantinho do Conto. Fica a cargo do candidato a postagem no correio;

4 – DA SELEÇÃO E PREMIAÇÃO;
4.1 – CATEGORIA ESTUDANTIL;
4.2 – CATEGORIA NACIONAL;

4.1 - CATEGORIA ESTUDANTIL;
4.1.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com a escola ou aluno;
4.1.2 – Todos os alunos concorrentes receberão um certificado de participação no 2º. Concurso de Prosa e Poesia Estudantil “Cidade de Ouro Branco”;
4.1.3 – Será selecionada uma prosa, por escola, para ser publicada na Folha Acadêmica, informativo da ACLOB;
4.1.4 – Serão selecionadas duas ou três poesias, de acordo com o número de escolas participantes, para divulgação no projeto “Poesia de Passagem” uma promoção ACLOB/Primavera;
4.1.5 – Os trabalhos serão divulgados juntamente com o nome do autor, sua série e escola;
4.1.6 – Os trabalhos selecionados serão publicados no volume 2009 da “Prosa e Poesia ACLOB”;
4.1.7 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos, visto que a mesma é feita sem fins lucrativos em espécies;
4.1.8 – Não haverá concorrência entre escolas participantes e todas receberão o certificado de participação;
4.1.9 – Todos os professores(as) envolvidos na atividade receberão certificados de participação;
4.1.10 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome das escolas participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;
4.1.11 – A solenidade de divulgação dos resultados será realizada em local e data a serem marcadas;
4.1.12 – Os trabalhos enviados não serão devolvidos;
4.1.13 – Os itens 4.1.4 e 4.1.5 serão cumpridos de acordo com a capacidade de
divulgação dos projetos;

4.2 - CATEGORIA NACIONAL;
4.2.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com o candidato concorrente;
4.2.2 – Todos os concorrentes selecionados receberão um certificado de premiação no 2º Concurso de Prosa e Poesia “Cidade de Ouro Branco”;
4.2.3 – Toda prosa selecionada será publicada na Folha Acadêmica, Informativo da ACLOB;
4.2.4 – Toda poesia selecionada será divulgada no projeto “Poesia de Passagem” uma promoção ACLOB/Primavera;
4.2.5 – Os trabalhos selecionados serão publicados no volume “Prosa e Poesia ACLOB”;
4.2.6 – Os autores publicados receberão um exemplar;
4.2.7 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos;
4.2.8 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome dos participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;
4.2.9 – A solenidade de divulgação dos resultados será feita na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais em data a ser marcada;
4.2.10 – Os trabalhos enviados não serão devolvidos;
4.2.11 – Os itens 4.2.4 e 4.2.5 serão cumpridos de acordo com a capacidade de divulgação dos projetos;

5 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS;
5.1 – O Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” é de caráter permanente;
5.2 – Os casos omissos deste regulamento serão analisados e julgados pela comissão organizadora da ACLOB formada por dois membros do Conselho Superior e um membro da Diretoria Administrativa;
5.3 – Mais informações pelo telefone (31) 3741-4338 ou 8892 9336;

- Antecipadamente a ACLOB agradece a todas as escolas, diretores, professores, estudantes, autores amadores e profissionais, pela atenção dedicada a este projeto.

Marco Antônio Cruz – Presidente Administrativo
Flávio Leão - Presidente do Conselho Superior

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MINHA CIDADE

Ouro Branco,
Serra deslumbrante.
Ouro Branco,
Serra diamante.

Ouro branco,
Cidade de gigantes,
De gente bonita e hospitaleira.
Ouro Branco,
De flor alvissareira.

Ouro Branco,
Cidade de hotel.
Ouro Branco,
Dos visitantes em mel.

De Ouro Branco
Não quero sair,
Sofrerei se daqui partir.

Gabriel Barbosa Valadares
3º Ano do Ensino Médio
Esc. Est. “Levindo Costa Carvalho

NADA

Nada além daquela chuva
que envolve e dissolve, captura meu olhar
Nada além do velho tempo...
Um grito no deserto, um pensamento.
Não há nada além desse olhar
não há nada além desse lugar.

Apesar do escuro não há espanto
existe medo quando se pode ver.
Nada além desse velho futuro.
Não há nada em que se possa crê
Não há nada além...

De longe as coisas parecem ser
Diferentes do que parecem ser
Dá medo de chegar mais perto
Onde o alcance da mão.

A solidão afasta e traz à alma
Essa paixão que nos ignora
Nada além dessa névoa
Só a calma e a saudade do amanhã.

Henrique Resende
8ª série de Ensino Fundamental
Colégio Arquidiocesano

TEMPESTADE EM MIM

TEMPESTADE EM MIM

Caminho no mundo
Que há em mim
Amando a mim
Sem confiar em mingúem.

Já confiei e sofri
Sendo algo que não escolhi
Vivendo em confusões
Esquecendo minhas emoções
Precipitei-me
Confundindo os meus sentimentos
Magoando, assim, as pessoas
Eu as vi em pleno sofrimento
Talvez um dia a tempestade
Que existe em mim
Passe
E o sol nasça
E brilhe outra vez
Pra eu, enfim,
Ser feliz.

Ketory Shirleny Barros
6ª série de Ensino Fundamental
Colégio Arquidiocesano

TE AMO

Olho para o céu
E enxergo ilusão
Olho para você...
Como dói meu coração!
Não consigo entender
Como alguém
Pode viver assim com tanta dor,
Sem nem ouvir frases de amor?

Ai, como dói carregar essa cruz
Sendo que você é minha única luz.
Ah! Te amo tanto!
Tanto que nem sei mais se te amo de verdade
Ou por pura vaidade.

Olho em seus olhos e não consigo
Enxergar o que há no fundo
E imagino o que você esconde em seu mundo
De tristeza
Não sei, seria paixão?
O que esconde seu coração?
Em seus olhos há tanta beleza!
Seria um secreto sentimento
Por alguém? Por mim?...

E chegará o dia
Em que todo o meu amor
Apagará sua dor
Sabe por quê?
Porque... TE AMO!

Jéssica Stephanie Dias de Miranda
8ª série – Escola Estadual Iracema de Almeida

O AMOR

Um dia em teu olhar
De repente eu descobri
O sentimento amar
Então eu quase morri.

Tudo dentro de mim
Se misturou
O meu coração sorriu
E minha perna direita bambeou

Então junto com o amor,
A brisa chegou
E meu viver?
Ah! Esse suave ficou

E o amor trouxe também a alegria
E minha vida se encheu de poesia

Graciela de P. Gonçalves
5ª série de Ensino Fundamental
Colégio Municipal João XXIII

UM POEMA

Foi pedido um poema
Como, eu pensei,
Se nem um tema
Eu analisei?

A inspiração é uma dádiva,
E migrou como os pássaros,
Retornou para as olivas,
Sobrando momentos raros.

Ao juntar frases feitas,
Ditas por alguém,
Construo estrofes eleitas,
Mais bela se mais além.

O poema eu criei,
A rima preservei,
A coerência nasceu,
E o dever aconteceu..

Felipe de Almeida Saldanha
3º ano do Ensino Médio
Esc. Est. “Levindo Costa Carvalho”

O GAROTO QUE SONHEI

Vou seguindo sem destino
Procurando encontrar,
O garoto dos meus sonhos
Vou seguindo a procurar

Faça chuva, faça sol,
faça frio ou calor
vou seguindo esta estrada
procurando o meu amor

Eu não perco a esperança
meu amor minha paixão
eu hei de encontrar
o dono do meu coração

Vou ao fim desta estrada
pois ainda não cansei,
pode ser que eu encontre
o garoto que sonhei.

Ludmila de Aguiar Souza
7ª série do Ensino Fundamental
Colégio Municipal Pio XII

A SOLENIDADE

A entrega dos Certificados de Participação no 1º Concurso de Prosa e Poesia Estudantil “Cidade de Ouro Branco” aconteceu neste sábado, dia 27 de outubro, às 19h30min h, no Auditório Fernando Oliveira.
“ A solenidade organizada pela Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco, ACLOB, contou com a presença dos representantes das Escolas Municipais “Raimundo Campos”, “Pio XII”, “João XXIII”, José Francisco Nogueira”, “Geraldo Marino Vieira”, “ Tiradentes”, Escolas Estaduais “ Cônego Luís Vieira da Silva”, Levindo Costa Carvalho, e “Iracema de Almeida” e das Escolas Particulares “Colégio Arquidiocesano”, “ Associação do Projeto Vem Ser” e “SESI Cat – João Franzem de Lima” , assim como professoras, inspetores e instrutores envolvidos no desenvolvimento da atividade nas escolas, os alunos concorrentes, seus familiares, autoridades do Executivo e do Legislativo Municipal.
Na oportunidade foi entregue o Título de Benemerência ao Colégio Carlos Drummond de Andrade que vem servindo como sede provisória da entidade e tomou posse o Acadêmico teatrólogo Marcos Eduardo Batista na Cadeira 16 que tem como patrono Dias Gomes.
Durante a solenidade, o Presidente do Conselho Superior da ACLOB, o escritor Acadêmico Flávio Leão se dirigiu aos Jovens Escritores salientando a importância do seu papel no contexto de nossa sociedade
Segundo o Conselheiro Acadêmico José Arantes Filho, um dos idealizadores do concurso, a realização do concurso e do evento ocorreu dentro das expectativas da ACLOB, todos, promotores e participantes, ganharam muita experiência com a iniciativa.
O Presidente Administrativo da ACLOB, Acadêmico Marco Antônio Cruz, acreditando em uma maior adesão, salienta que conforme estava previsto no primeiro edital|2007, em 2008, além de abranger os estudantes de Ouro Branco o concurso será estendido a todos os escritores amadores e profissionais do território nacional, acrescentou ainda que os prazos serão estendidos. O edital estará disponível a partir de fevereiro.





Marco Antônio Cruz
Presidente ACLOB

domingo, 11 de julho de 2010

A CURVA DO CÁLICE

Corpo carnal,
Cupido corno,
Cunha cega,
Consumo curtido,
Coito da cunhada,
Consciência da corte,
Cinismo comum,
Comunista com criança.
Cristo comércio,
Clichê do cronista,
Câmara comprada,
Caça e caçador,
Caboclo no cabresto
Capitalismo, um caos,
Corrosão do cancro,
Cachimbo pra cabeça,
caso do casado,
Chefe num castelo,
Capitão covarde
Ciúme do colega,
Crença cara
Cruz e capeta,
Coração do capataz,
Crime do cadáver,
Chique e choco,
Conversa de comadre,
Cálculo confuso,
Choro de crocodilo
Compulsivo e consumista,
Contrato pelo câmbio,
Cara ou coroa
Chuva de canivete,
Caminho pelo cano,
Confia no comparsa
Conforto e cortiço,
Conto censurado,
Café e cachaça
Clamor pela comida
Conclusão com contradição:
Corrupção dos costumes.

ACADÊMICO AGUINALDO TADEU
CADEIRA 10 - ACLAC
ACADEMIA DE CIÊNCIAS LETRAS E ARTES DE CONGONHAS
PATRONO ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
Convidado Especial de 2007 para o Projeto Poesia de Passagem.

POESIA RESULTADO 2007 1º CONCURSO

ESC. MUN. RAIMUNDO CAMPOS *
A CASINHA
ISAIAS SABINO DOS SANTOS

PROJETO VEM SER *
TRISTE
ANNA MICHELLE ROBERTO HONORATO

ESC. EST. CÔNEGO LUIS *
BELEZA FEMININA
NAIARA CRISTINA ALEXANDRE

O GRANDE ROMANCE DA INCONFIDENCIA
MARIA PERPÉTUA LOPES


COL MUN PIO XII *
AMIGO 2
CÍCERO AUGUSTO S. BRAGA

O AMOR É UMA VERDADEIRA DOR
CÁSSIA DE OLIVEIRA PEREIRA

O GAROTO QUE SONHEI
LUDMILA DE AGUIAR SOUZA


ESC EST IRACEMA DE ALMEIDA *
ADOLESCER
LILIAN STEPHANIE DIAS PORTO

TE AMO
JÉSSICA STEPHANIE DIAS DE MIRANDA

COL. MUN. JOÃO XXIII **
AMIZADE E AMOR
LÉTÍCIA CRISTINA S. COSTA.

AMOR
GRACIELA DE P. GONÇALVES

UM VAZIO
TAMIRES FERNANDA DOS SANTOS


ESC EST. LEVINDO COSTA CARVALHO **
A SERRA DE OURO BRANCO
AMANDA APARECIDA FREITAS DE JESUS


UM POEMA
FELIPE DE ALMEIDA SALDANHA

MINHA CIDADE
GABRIEL BARBOSA VALADARES

ARQUIDIOCESANO **
AS FOLHAS SECAS
SHIRLEY EDIANE RODRIGUES

NADA
HENRIGUE RESENDE


TEMPESTADE EM MIM
KETHORY SHIRLENY BARROS

PROSA 2007 RESULTADO 1º CONCURSO

ESC. MUN. GERALDO MARINO VIEIRA
BRANCA DE NEVE E OS ROBÔS DO ESPAÇO
JÉSSICA GOMES DA SILVA


SESIMINAS
ÉMILE MOURA COELHO DA SILVA
RAPUNZEL E O DISCO VOADOR

ESC. MUN. TIRADENTES
A BELA ADORMECIDA E O MONSTRO ESPACIAL
GLEICIANE MÔNICA REZENDE DOS SANTOS

ESC. MUN. RAIMUNDO CAMPOS
RAPUNZEL E O DISCO VOADOR
CAIO ANDREW DE ASSIS ROBLES

ARQUIDIOCESANO
CHAPEUZINHO VERMELHO E ET (III)
MARCELLE D’AVILA DINIZ BARTHOLOMEU

ESC. MUN. JOSÉ FRANCISCO NOGUEIRA
CHAPEUXINHO VERMELHO E ET
LARA DINIZ MORAIS SOARES

sábado, 10 de julho de 2010

UM JEITO DE VER

PLENITUDE

Eu Sou!
Tu Sou!
Ele Sou!
Nós Sou!
Vós Sou!
Eles Sou!


Acadêmico Marco Antônio Cruz
Cadeira n. 01
Patrono Machado de Assis

OS NÚMEROS DO PRIMEIRO CONCURSO LITERÁRIO

ESCOLAS DE OURO BRANCO PARTICIPAM DE CONCURSO

Doze unidades de ensino participaram são elas: Escola Municipal “ Tiradentes”; Escola Municipal “Raimundo Campos”; Escola Municipal “ Geraldo Marino Vieira”; Escola Municipal “José Francisco Nogueira”;
Escola Municipal “João XXIII”; Colégio Municipal Pio XII ; Escola Estadual “Iracema de Almeida”; Escola Estadual “ Cônego Luís Vieira da Silva”; Projeto Vem Ser ; Escola Estadual “Levindo Costa Carvalho”; Colégio Arquidiocesano; e o SESI SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA
CAT – Professor João Franzem de Lima.

OS NÚMEROS DO 1º. CONCURSO DE PROSA E POESIA ESTUDANTIL “CIDADE DE OURO BRANCO”
CATEGORIA POESIA

1 – Foram inscritas 60 poesias, duas não concorrentes (demonstração de poesia concreta desenvolvida no Arquidiocesano - alunas e professora receberam Certificado de Participação);

2 – Foram 08 Escolas participantes: E.M. “Pio XII”(8), “Raimundo
Campos”(01);Colégio Mun. “ João XXIII ”(10); E. E. “Levindo” (19); “Iracema de Almeida”(2); “Cônego Luiz”(4) “Colégio Arquidiocesano”(13) e o “Projeto Vem Ser”(3);

3 – Temas mais freqüentes: o Eu; O Outro: Amor: Cidade e serra; meio ambiente; Adolescer; poesia; momentos históricos; sonhos; sentimentos e a escola;

4 – 25 poemas foram escritos por meninos :
5ª séries = 6 poemas – temas: outro, eu, relação, meio ambiente;
6ª. = 2 – eu, sentimento;
7ª. = 11 – serra e cidade, escola, outro,
8ª. = 1 – vida; 3º = 5 – amor, escola, cidade;
35 foram escritos por meninas:
5ª. = 11 – sentimentos, poesia, amor, outro;
6ª. = 4 – sonhos, adolescer;
7ª. = 12 – outro, eu, sentimentos, cidade, meio ambiente;
8ª. = 2 – sentimento e amor;
2 ano = 4 – história, amor, eu;
3º. = 2 – sentimento, serra.

OS NÚMEROS DO 1º. CONCURSO DE PROSA E POESIA ESTUDANTIL “CIDADE DE OURO BRANCO”
CATEGORIA PROSA

1 – Foram inscritas 27 histórias;

2 – Foram 06 Escolas participantes: E.M. “José Francisco Nogueira”, “Geraldo Marino Vieira”; “Tiradentes”e “Raimundo Campos”(2 insc.); “Sesi” e “Arquidiocesano”;

3 – Todos usaram a proposição do binômio como título. 13 concorreram com “Chapeuzinho Vermelho e ET”; 04 Com “Bela Adormecida e Monstro Espacial”; 03 com “Cinderela e Marciano”; 03 com “Rapunzel e Disco Voador”; e 03 com “Branca de Neve e Robô Espacial”;

4 – 09 histórias foram escritas por meninos sendo: 05 C.V.; 02 Rap.; 01 Cind.; 01 Bela;

5 – 18 foram escritas por meninas sendo: 08 C.V.; 03 Bela; 03 Branca; 02 Cind.;01 Rapun. e 01 Pequena Sereia (não concorrente);

6 – 13 crianças eram da 4 série; 08 da 3ª. série; 04 da 1ª. série; e 02 da 2ª. Série;
Histórias por série: CV/ET – 07 crianças da 4ª.; 04 da 3ª.; 01 da 2º. E 01 da 1º. Bela/M. E. – 02 da 3ª. e 02 da 4ª. Branca/R.E. – 02 da 1ª. e 01 da 4ª.
Rap./DV – 02 da 3ª. 01 da 2ª. Cind./ Marc. – 03 da 4ª.

Outros quadros, teríamos outras preferências?